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sábado, 27 de novembro de 2010

De Volta a Nosso Lar…

A única certeza que temos da vida é que um dia morreremos e teremos de acertar as contas com Deus, de tudo o que fizemos aqui, por isso aprendemos desde pequenos para sempre fazer o bem e cumprir nossa missão da melhor forma possível, para no final podermos realmente descansar em paz e evoluirmos. A mediunidade faz parte da missão de alguns, ela pode ser mediunidade de vidência, incorporação, audição, a esquecida Xenoglossia, psicografia, dentre outras, e esses dons devem ser usados na base da caridade, ou seja não cobrar pelos serviços prestados, pois a informação que recebemos não é nossa, e sim de um espírito que nos ensina a resolver determinados problemas e situações, porque se dependessemos do nosso conhecimento não ajudaríamos metade de quem nos pede ajuda, no entanto existem os mercenários de plantão que cobram pelo uso de seus dons e como tudo que tem uma ação, tem uma reação, aqui não seria diferente, existe consequências e cobranças pelo que fazemos com nossos dons. Dom que Deus nos deu não pode ser usado para benefício próprio, financeiro menos ainda.

Vou postar abaixo um artigo do JUS sobre os 7 médiuns fracassados, que sirva de aprendizado e lição aos mercenários de plantão.

republicadosespiritosDe volta a Nosso Lar
7 Médiuns Fracassados


PRIMEIRO CASO

"aos vinte anos de idade fui chamado à tarefa mediúnica... A vidência, a audição e a psicografia, que o Senhor me concedera, por misericórdia... Entretanto, apesar das lições maravilhosas de amor evangélico, inclinei-me a transformar minhas faculdades em fonte de renda material... não era meu serviço igual a outros? Não recebiam os sacerdotes católicos-romanos a remuneração de trabalhos espirituais e religiosos? Se todos pagávamos por serviços ao corpo, que razões haveria para fugir ao pagamento por serviços à alma?

Debalde, movimentaram-se os amigos espirituais aconselhando-me o melhor caminho. Em vão, companheiros encarnados chamavam-me a esclarecimento oportuno. Arbitrei o preço das consultas, com bonificações especiais aos pobres e desvalidos da sorte, e meu consultório encheu-se de gente.

grande número de famílias abastadas tomou-me por consultor habitual, para todos os problemas da vida. As lições de espiritualidade superior, a confraternização amiga, o serviço redentor do Evangelho e as preleções dos emissários divinos ficaram
à distância.
Não mais a escola da virtude, do amor fraternal, da edificação superior, e sim a concorrência comercial, as ligações humanas legais ou crimonosas, os caprichos apaixonados, os casos de polícia e todo um cortejo de misérios da Humanidade, em suas experiências menos dignas...

E transformei a mediunidade em fonte de palpites materiais e baixos avisos.

- Mas a morte chegou... a ronda escura dos consulentes criminosos, que me haviam orecedido no túmulo, rodeou-me a reclamar palpites e orientações de natureza inferior. Queriam notícias de cúmplices encarnados, de resultados comerciais, de soluções atinentes a ligações clandestinas. Gritei, chorei, implorei, mas estava algemado a eles por sinistros elos mentais.


SEGUNDO CASO


Fiz quanto pude - exclamava uma velhinha simpática para duas companheiras que a escutavam atentamente - ... mas... e o marido? Amâncio nunca se conformou.

Se os enfermos me procuravam no receituário comum, agravava-se-lhe a neurastenia; se os companheiros de doutrina me convidavam aos estudos evangélicos, revoltava-se ciumento. Que pensam vocês? Chegava a mobilizar minhas filhas contra mim. Como seria possível, em tais circunstâncias, atender a obrigações mediúnicas?

Todavia - ponderou uma das senhoras que parecia mais segura de si -, sempre temos recursos e pretextos para fugir às culpas. Encaremos nossos problemas com realismo. Há de convir que, com o socorro da boa vontade, sempre lhe ficariam alguns minutos na semana e algumas pequenas oportunidades de fazer o bem.


TERCEIRO CASO


Para trabalharmos com eficiência - tornou a companheira, sensata -, é preciso saber calar, antes de tudo.

Teríamos atendido perfeitamente aos nossos deveres, se tivéssemos usado todas as receitas de obediência e otimismo que fornecemos aos outros.

Não executei minha tarefa mediúnca, em virtude da irritação que me dominou, dada a indiferença dos meus familiares pelos serviços espirituais. Nossos instrutores, aqui, muito me recomendaram, antes, que para bem ensinar é necessários exemplificar melhor. Entretanto, por minha desventura, tudo esqueci no temporário da Terra.

Não suportava qualquer parecer contrário ao meu ponto de vista, em matéria decrença, incapaz de perceber a vaidade e a tolice dos meus gestos.

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QUARTO CASO

Preparei-me o bastante para resgatar antigos débitos e efetuar edificações novas; contufo, não vigiei como s eimpunha. O chamamento ao serviço ressoou no tempo próprio, orientando-me o raciocínio a melhores esclarecimentos; nossos instrutores me proporcionavam os mais santos incentivos, mas desconfiei dos homens, dos desencarnados e atpe de mim mesma.  Nos estudiosos do plano físico, envergava pessoas de ma fé; nos irmãos invisíveis, presumia encontrar apenas falhofeiros fantasiados de orientadores e , em mim mesma, receava as tendências nocivas. Muitos amigos tinham-me em conta de virtuosa, pelo rigorismos das minhas exigências; todavia, no fundo, eu não passava de enferma voluntária, carregada de aflições inúteis…

[…] o receio das mistificações prejudicou minha bela oportunidade.
-É, minha amiga – tornou a interlocutora –, é tarde para lamentar. Tanto tememos as mistificações, que acabamos por mistificar os serviços de Cristo.

QUINTO CASO

- Faltou-me o amparo da esposa. Enquanto a tive a meu lado, verifica-se profundo equilíbrio em minhas forças psíquicas. A companhia dela, sem que eu pudesse explicar, compensava-me todo gasto de energia mediúnica. Minha noção de balanço estava nas mãos de minha querida Adélia. Esqueci-me, porém, de que o bom servo deve estar preparado para o serviço do Senhor, em qualquer circunstância…

Quando me senti sem a dedicada companheira, arrebatada pela morte, amedrontei-me, por sentir-me em desequilíbrio e, erradamente, procurei substituí-la, e fui acidentado.

Extremamente ligada a entidaes malfazejas, minha segunda mulher, com os seus devarios, arrastou-me a perversões sexuais de que nunca me supusera capaz. Voltei, insensivelmente, ao convívio de criaturas perversas e, tendo começado bem, acabei mal.

SEXTO CASO

No quadro dos meus trabalhos mediúnicos, estava a recordação de existências pregressas mas existe uma ciência de recordar, que não respeitei como devia.

Sentia, intuitivamente, a vívida lembrança de minhas promessas em “Nosso Lar”. Tinha o coração repleto de propósitos sagrados. Trabalharia, espalharia muito longe a vibração das verdades eternas. Contudo, aos primeiros contatos com o serviço, a excitação psíquica fez rodar o mecanismo de minhas recordações adormecidas, como o disco sob a agulha da vitrola, e lembrei toda a minha penúlyima existência, quando envergara a batina, sob nome de Monsenhor Alexandre Pizarro, nos últimos períodos da Inquisição Espanhola.

Foi, então, que abusei da lente sagrada a que me referi. A volúpia das grandes sensações, que pode ser tão prejudicial como o uso do álcool que embriaga os sentidos, fez olvidar os deveres mais santos… não estava satisfeito senão com rever meus companheiros visíveis e invisíveis, no setor das velhas lutas religiosas.

Impunha a mim mesmo a obrigação de localizar cada um deles no tempo, fazendo questão de reconstitui-lhes as fichas biográficas, sem cuidar do verdadeiro aproveitamento no cmapo do trabalho construtivo.

A audição psíquica tornou-se-me muito clara; entretanto, não queria ouvir os benfeitores espirituais sobre tarefas proveitosas e sim interpelá-los, ousadamente, no capítulo da minha satisfação egoísyica.

“Não faltaram generosas advertências.”
Mas, qual! Eu não queria saber senão das minhas descobertas pessoais.

SÉTIMO CASO

“Tínhamos quatro reuniões semanais, às quais comparecia com assiduidade absoluta. Confesso que experimentava certa volúpia na doutrinação aos desencarnados de condição inferior. Para todos eles, tinha longas exortações decoradas, na ponta da língua. Aos sofredores, fazia ver que padeciam por culpa própria. Aos embusteiros, recomendava, enfaticamente, a abstenção da mentira criminosa, Os casos de obsessão mereciam-me ardor apaixonado. Estimava enfrentar obssessores cruéis para reduzí-los a zero, no campo da argumentação pesada. Somente aqui, de volta, pude verificar a extensão da minha cegueira.

Por vezes, após longa doutrinação sobre a paciência, impondo pesadíssimas obrigações aos desencarnados, abria as janelas do grupo de nossas atividades doutrinárias para descompor as crianças que brincavam inocentemente na rua,

Isso, quanto a coisas mínimas, porque, no meu estabelecimento comercial, minhas atitudes eram inflexíveis. Raro o mês que não mandasse promissórias a protesto público. Lembro-me de alguns varejistas menos felizes, que me rogavam prazo, desculpas, proteção. Nada me demovia, porém. Os advogados conheciam minhas deliverações implacáveis.

Não conseguia perceber que a existência terrestre, por si só, é uma sessão permanente.
Passe para cá, qual demente necessitado de hospício. Tarde reconhecia que abusara das sublimes faculdades do verbo. Como ensinar sem exemplo, dirigir sem amor?

Entidades perigosas e revoltadas aguardaram-me à saída do plano físico…
[…] alguns bons amigos me trouxeram até aqui. E imagine o irmão que meu Espírito infeliz ainda estava revoltado.

- Desde então, minha atitude mudou muítíssimo, entendeu?
”…a multiplicidade de fenômenos e as singularidades mediúnicas reservam supresas de vulto a qualquer doutrinador que possua mais raciocínios na cabeça que sentimentos no coração.”

Fragmentos retirados do livro
Os Mensageiros, de Chico Xavier
Adaptado por: Alexandre Cumino
Créditos: JUS- Jornal de
Umbanda Sagrada

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reflexão …

Lendo o JUS me deparei com uma frase, que me fez refletir e espero que também te faça refletir.

orar

“Orar não é pedir.
Orar é a respiração da alma.
Como o corpo
que se lava não fica sujo,
sem oração, se torna impuro.”

Mahatma Ghandi
Créditos: JUS – Jornal
de Umbanda Sagrada

 

jesus_orarOrar nos deixa em paz. Orar nos deixa mais próximos de Oxalá e dos Orixás. Faz com que nossas cabeças sejam menos vazias para o diabo adentrar, aliás uma oração fecha as portas para o diabo (conhece o ditado: “Cabeça vazia é oficina do diabo.”?).

Enfim é isso caro leitor, se você não tem hábito de rezar, então crie esse hábito, pois com certeza você se sentirá melhor em meio a tantos problemas que a vida nos propõe pra resolver !!!

Até a próxima !!!!

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ervas e sua utilização…

Lendo o JUS encontrei um artigo muito interessante sobre ervas, vale a pena ler, pois é uma informação preciosa que poderá levá-lo, caro leitor, a entender melhor as ervas e sua utilização. Boa Leitura!!!

Ervas e sua utilização por Exus, Pombagiras e Exus Mirins

ervas-medicinaisSalve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas. Que a benção de Mamãe Natureza seja em vós todos como é em mim.

O maior desafio de escrever sobre as ervas é passar para o papel, transformar em palavras, o sentimento que aflora ao manipulá-las.

Sabemos que no contesxto religioso há regras para essa manipulação. O preparo dos banhos e defumações requer ligação a esse contexto e respeito às essas regras.

No entanto, as ervas estão a disposição dos que se conduzem pelo amor e bom senso. Respondem ao propósito do seu manipulador e colocam-se como poder realizador na vida humana.

Chás, preparos terapêuticos, tem encantado a humanidade desde que o mundo é mundo. Dos egípcios aos gregos, dos orientais aos africanos , temos herdado o conhecimento de forma empírica, no boca a boca e temos usado as ervas muitas vezes respeitando dogmas que não são da religião que praticamos.

Identificar a relação Erva x Orixá é uma arte e os grandes artistas tem contribuído significativamente para nossa cultura. É importante lembrarmos que o que vale nessa identificação é o ponto de vista.

A partir do ponto de vista é que se estabelece essa relação. Se o manipulador, em seu contexto religioso não cultua nossa amada mãe orixá Egunitá, como ele poderia identificar uma erva ligada a essa mãe?

ervasMuito da identificação das ervas passou pelo crivo do bom senso, cultura, ponto de vista, conhecimentos, habilidade e atitudes dos seus identificadores.

Uma erva que foi usada em seu aspecto negativo para paralisar a evolução de alguém, naturalmente pode ser associada erroneamente a Exu, pois a ele se atribuem todos os aspectos negativos dos seus evocadores humanos.

No entanto essa erva pode pertencer a um Orixá positivo, a Oxalá por exemplo, e ser manipulada por Exu apenas em seu aspecto negativo. Isso é mais comum do que imaginamos.

Associar, atribuir e definir uma erva como sendo de Exu, Pomba Gira ou Mirins, é no mínimo passível de análise mais profunda, pois esses Mistérios Divinos respondem pelos aspectos negativos de toda criação.

Podemos sim associar ervas a essas entidades, e defini-las como “preferenciais”.
Essa preferência se dá principalmente pela velocidade que responde em sua ativação. Existem ervas que respondem mais ou menos rápido, dependendo do Orixá, linha de trabalho ou melhor, a energia de propósito a qual é submetida.

RosasBrancas1Vou dar um exemplo: a rosa branca é atribuída a Oxalá, tradicionalmente certo?
Todas as rosas são de Oxum. O que define seu melhor (ou mais rápido) envolvimento vibratório é o pigmento contido em suas pétalas, que indicam seu campo energético de ação. resumindo, seu Orixá. Então temos, tosa branca é de Oxum e de Oxalá.

Por definição, oferendamos também Mãe Iemanjá com rosas brancas. Mas nós não podemos dizer categoricamente que as rosas brancas são de Iemanjá, mas ela “aceita” essa oferenda, assim como caboclos, pretos velhos e crianças  aceitam rosas brancas eus fundamentos e oferendas.

Podemos então concluir, a partir do nosso ponto de vista e bom senso que, a srosas brancas são de Oxalá quando oferendadas a Oxalá; de Iemanjá quando oferendadas a Oxalá, e a Oxum e Oxalá por definição energética.

Assim funciona uma erva de Exu. Sendo o manipulador dos aspectos energo-magnéticos negativos dos elementos, poderia até manipular uma rosa branca. Mas a velocidade que essa rosa responderia iria contra os propósitos de Exu.

rosavermelhaJá a rosa vermelha é exatamente igual. Pertence a Oxum por definição, manipulada por Pomba Gira em seu aspecto “estimulador”, mas pode ser associada também às vibrações ígneas.

Pombra Gira tira das rosas vermelhas em velocidade incrível aquilo que precisa para seus trabalhos no plano material.Sendo assim, associação natural de rosa vermelha com Pomba Gira está corretíssima.

Mas podemos oferendar Mãe Oxum e outras mães orixás com rosas vermelhas, ok? Vamos dar algumas ervas preferenciais dessas vibrações à esquerda:

ExuOrixá Exu
Ervas preferenciais: casca de alho, casca de cebola, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras.
Verbos atuantes: Vitalizar, desvitalizar, escurecer, sufocar, extinguir, arrastar, atrofiar, separar, dividir, cair, cobrar, convencer, obstruir, tapar, entre muitos outros.
pomba_gira_rosita_caveiraOrixá Pombagira
Ervas preferenciais: Patchouly, malva rosa, rosa vermelha, canela, amora, hibisco, pitanga, entre muitas outras.
Verbos atuantes: Estimular, desestimular, desenvolver, alegrar, esterilizar, excitar, entre muitos outros.
300px-Exu-MirimOrixá Exu Mirim
Ervas preferenciais:
casca de alho, casca de cebola, carapiá, laranja seca, limão, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras.
Verbos atuantes: ganhar, ocultar, complicar, descomplicar, desenrolar, entre muitos outros.

Não vamos aqui limitar a atuação desses Mistérios Divinos, apenas pontuar alguns elementos que são adequados a sua vibração, em velocidade e tempo d eresposta.

Nos números anteriores do JUS, onde publicamos as fichas de ervas e orixás, em cada orixá colocamos elementos de fixação à esquerda, que são elemntos preferenciais para assentamento e firmeza dessas vibrações ligadas a seus pares orixás à direita.

É isso, leiam e releiam esse texto e compreenda nas linhas e entrelinhas o uso das ervas para nossos amados Exus, Pombasgiras, e Mirins.

Que Eles, em nome de Nosso Pai Criador, possam nos abençoar em vitalidade, estímulo e ganho verdadeiro.
Sucesso, saúde e muita alegria à todos!

Adriano Camargo – O Erveiro
da Jurema – (011) 4177-1178
Créditos: JUS – Jornal
de Umbanda Sagrada

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O Anjo da Guarda te aguarda …

Aproveitando a última postagem, com alguns ensinamentos sobre o anjo da guarda, vou postar um poema, muito bonito sobre esse protetor que muitas vezes nos salva das piores situações.

Guardian Angel

O Anjo da Guarda te aguarda

Pra quê tanta briga? Pra quê tanta guerra?
Abandona tua velha tarde ensangüentada,
Larga tua espingarda carregada, guarda tua faca e tua língua afiada;
Desarma tua alma na beira da estrada, amado filho da Terra!

Dentro do coração é onde acontece a verdadeira batalha:
De um lado, a sombra humana feroz, egoísta e falha,
De outro, a Luz Divina em forma de Anjo, que jamais erra:
Este Anjo é teu Anjo de Guarda, amado filho da Terra!

Anjo sábio e bom pousado no alto da serra
Aquecido ao fogo do teu chacra cardíaco, ele pacientemente espera
Na mão direita, uma espada de fogo azulado e vermelho
Na outra, um escudo reluzente – que na verdade é um espelho.

No momento do combate final, terás uma supresa?
A ilusória sombra humana se dissolverá na luz do Sol nascente,
Frente a frente com o Anjo, verás refletida tua Verdadeira Natureza;

Atônito, perguntarás ao Anjo da Guarda:
”Quem é  esse, refletido no escudo?”
Ao que ele responderá:
”Esse Anjo é você. Sempre foi você. Agora somos Um!”
Enfim, conhecerás a Paz…
unido aos Orixás sorrirás, consciente de tudo!”

Poema mediúnico ditado por Pai Jacó de Angola a Vanderlei Alves (Anhangassú), médium do Templo de Umbanda Caboclo Estrela do Mar em 13/08/2010, às 9h25.

Créditos: JUS – Jornal
de Umbanda Sagrada

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Anjo da Guarda

santo-anjo-da-guarda

Você já ouviu falar em Anjo da Guarda. Provavelmente sim, pois Anjo da Guarda é quase um dito popular.

Quem nunca se deparou com o comentário sobre a proteção de um Anjo da Guarda forte, quando em um terrível acidente automobilístico, por exemplo, todos saem ilesos como se um milagre houvesse acontecido.

Não importa a crença da pessoa, Anjo da Guarda é um protetor que parece nos acompanhar por toda a vida desde o nosso nascimento.

Mas como lidamos com este mistério da vida? O que podemos fazer para que o nosso Anjo da Guarda esteja sempre próximo e nos protegendo?

Se a maioria das pessoas acredita no poder de proteção do Anjo da Guarda, quais cuidados que podemos tomar para que este mistério esteja presente e atuante em nossa vida?

Você reza para seu Anjo da Guarda, pede-lhe proteção no seu caminhar, na sua vida, no dia a dia?

Mas se cada um tem um Anjo da Guarda protetor porque muitas vezes temos a sensação de que alguns são mais protegidos do que outros? Neste caso, tem haver com o seu merecimento e principalmente em como você “alimenta” (cuida) do seu Anjo da Guarda.

Portanto, para que tenhamos nosso Anjo da Guarda próximo e alerta sobre nós é preciso iluminá-lo, para que este permaneça o mais próximo de nós possível. E iluminá-lo é muito simples e não exigirá quantias exorbitantes de tempo e dinheiro, basta uma vela de sete dias branca acesa e o pedido para que seu anjo da guarda o proteja.

Aos umbandistas, em especial, esta é uma das primeiras orientações que se recebe do pai-de-santo, sacerdote ou dirigente.

Autor: Marcos Babosa
Créditos: JUS – Jornal
de Umbanda Sagrada

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Pai Obaluaiê

Caro Leitor, a fim de que você conheça melhor esse Orixá maravilhoso, que, quando merecemos, nos proporciona a cura, postarei um texto que resumi bem quem é Obaluaiê… boa leitura !!
obaluae
Salve o Senhor
das Passagens,
da Cura e
da Evolução!!!
Pai Obaluaiê é o Pai da Evolução, evoluir é transformar, transmutar, encaminhar, subir degraus evolutivos percorrer sua estrada física e também espiritual elevando seu padrão mental e consciência ao novo rumo do saber religioso e a busca em novos conceitos e aprendizados, é a terra que transforma e nos ampara e que nos recebe neste planeta para nos dar mobilidade através da água onde decanta e nos da sapiência aos nossos ideais e ritmo evolutivo de vida.
Tudo na vida se transforma: conceito, características, ideais, dias que passam anos que vem e que vão num ritmo próprio da nossa evolução como espíritos humanos. Não podemos controlar a evolução pois ela é divina e avança no seu ritmo universal.
Pai Obaluaiê é o Orixá da “cura” física e espiritual, aquele que cura e transmuta as chagas e dores em novo recomeço, é Pai que abre as potas e portais em passagens de novos rumos. Ele é o Pai das 7 portas do nosso caminho. Ele é o Pai da Porta da Fé, Porta do Amor, do Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração.
É o Senhor dos Portais e dos Mistérios contidos dentro do Divino. É a Cruz do alto, embaixo, direita e esquerda. É a benção, a reza e mantém o mistério preto velho e preta velha sob suas irradiações. Atua no chacra umbilical, suas cores são o violeta, branco, e branco e preto junto.
Seus elementos, terra e água, seus fatores são os transmutadores e evolucionistas. O fator transmutador é puro e o evolucionista é misto, sendo que o Fator transmutador tem por função transmutar a ação de outros fatores. Transmutar, transforma o negativo em positivo.
O Fator Evolutivo ou Evolucionista tem por função criar as condições necessárias para a evolução dos seres.
Elemento de Pai Obaluaiê terra e água. Sua essência é telurica o sentido é a evolução.
OFERENDA: Velas brancas ou preta e branca, vinho rosê licoroso, água potável, coco seco fatiado coberto com mel e pipocas; rosas, margaridas e crisântemos brancos.
ERVAS: Babosa, arnica, erva de santa-maria, folha de louro, salvia, sabugueiro e levante.
PEDRA: Turmalina negra.
AMACI: água de fonte, rio ou lago, com folhas de louro e erva de santa-maria maceradas e pétalas de crisântemo.
CABOCLOS DE OBALUAIÊ: São em geral Caboclos Velhos ou Pajés Curadores.
VERBOS: transmutar, curar, evoluir, sanear, flexibilizar, elaborar, alterar, decantar.
ORAÇÃO> Amado e Divino Pai Obaluaiê; Dai-nos saúde para a nossa mente, dai-nos saúde para nosso corpo, dai-nos paciência. Reforçai e revigorai nossos espíritos para que possamos enfrentar todos os males e infortúnios da matéria. Atotô meu Pai Obaluaiê!!! Atotô !!!
PONTO CANTADO:
Vim em seu cruzeiro; Para lhe ofertar
Nesse portal de luz; Venha me curar (bis)
Oi Atotô, Oi Atotô, Oi Atotô
meu Pai Obaluaiê (bis)
Autora: Mônica Berezutchi
Créditos: JUS – Jornal de
Umbanda Sagrada.
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sábado, 13 de novembro de 2010

Semana de Umbanda !!!

Caro leitor,
Segue abaixo um cronograma de apresentações que ocorrerá na próxima semana, chamada de Semana da Umbanda.



Créditos: www.aldeiadecaboclos.com.br
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Senhor do Fim …

No JUS como você já deve ter percebido, caro leitor, tem muitos artigos interessantes para o aprendizado e é um desses artigos que posto logo a seguir.

Um artigo que mostra uma visão diferente do que muitos tem sobre Omulú, muita coincidência eu postá-la em pleno dia de Finados.  Boa Leitura, bom aprendizado e boa reflexão !!!

Ao Senhor do Fim

Por: Danilo Lopes Guedes
Contatos:
casadavovodovovo@gmail.com

omulu

Eu sei que tenho mais uma missão em mãos, e esta como outra, não será fácil, mas farei de tudo para executá-la conforme esperado, mas claro dentro do permitido.

Tentarei descrever uma visão de um de nossos Orixás e espero não desapontá-lo. Sou um simples médium de Umbanda, como muitos, procuro sempre compreender as cenas, as vozes, as visões, as pessoas, as ações, as atitudes, etc.

Algumas vezes não encontro conclusões sobre estes itens, bom talvez não seja a hora de compreendê-las mesmo, mas esta em particular vem martelando minha mente desde hoje cedo.

Acordei com a imagem de um alfanje em mente, pensei logo de início: “Vou morrer?”, nossa justo hoje que me sinto tão bem! Desculpem pela brincadeira, mas a imagem é verdadeira.

Percebi que a mensagem não era essa, a intenção do Alfanje não era a apresentação da morte, mas sim a apresentação de um pensamento a ser escrito de uma forma que as pessoas entendessem a força de nossos amados Orixás.

Então em forma de texto passarei a mensagem de um Senhor, que sem dúvida é merecedor de uma atenção toda especial, pois está e estará presente no fim de todos nós.

“Muitos temem a morte, poucos a entende e quase ninguém a aceita. Muitos têm receio quando escutam meu nome.
Alguns não me aceitam como PAI.
Muitos não me chamam de PAI.
Outros sentem vergonha ou receio por terem em vossas coroas a minha estrela. Os mais esclarecidos compreendem minhas ações.

Os menos esclarecidos blasfemam, cercados pelas suas limitações carnais, rodeados por suas ignorâncias e egoísmos, não aceitando o curso natural da vida, EU faço parte do ciclo Natural da Vida, pois eu sou o seu Limite.

Aqueles que me procuram são atendidos, conforme a sua necessidade e merecimento.
Sou uma das poucas certezas que todos têm na vida, um dia chegará ao FIM.

Muitos só me veem assim, como O FIM DA VIDA. Poucos conseguem entender que eu posso ser o FIM para um novo começo, posso ser o FIM de um determinado Vício, para que tenha neste instante a chance de um novo começo;
Posso ser  o FIM de muitas Manias que te prejudicam e aos outros também, iniciando assim um novo começo sem Manias;
Posso ser o FIM de sentimentos descontrolados como o Ciúmes, a Inveja, o Rancor, o Ódio, para um novo começo de PAZ e União.

Para estes FINS poucos conseguem entender que também tenho minha atuação, poucos dão atenção e poucos pedem.

A maioria lembra apenas do FIM DA VIDA e ainda me julgam de Ruim, só porque posso dar início a uma nova Vida. Eu finalizo algo para começar outro novo.

Não apenas o FIM é minha responsabilidade, também tenho responsabilidade de PARAR, ou melhor, PARALISAR.

omulu2

Entramos em outro campo onde:

Poucos me chama quando precisam  PARALISAR uma doença progressiva ou agressiva de um filho necessitado. Poucos me chamam quando precisam PARALISAR as discórdias de uma família; poucos me chamam quando precisam PARALISAR as desuniões.

Diante disso ainda muitos me colocam dentro de Tronqueiras como o chefe da falange de Exu, e esclareço: Eu não sou um Exu, cada Exu serve ao seu Orixá, assim como eu tenho os Guardiões de meus mistérios, cada um tem os seus, não é porque trabalho como o FIM, que por isso eu represente a força de EXU, pois EXU também é um Orixá.

Outros também me confundem com o Sr. responsável pela Transmutação, onde o seu corpo coberto de palhas e atuante no campo das pestes, também não sou o Sr. Obaluayê nem a representação desta força de aparência jovem ou velha, tanto que a nossa atuação é diferenciada, apesar do mesmo campo de força. Talvez isso possa gerar alguma confusão para alguns.

Sr. Obaluayê, está presente no trono da Evolução, trabalhando com o vosso poder transmutador, amparando a todos nas evoluções de nossos sentidos, Senhor coberto por sua palha, carregando o segredo de seu Axé.

Após estes breves relatos e esclarecimentos gostaria de apresentar-me, pois estou e estarei presente na vida de todos.

Eu sou
SR. OMULÚ
Omuluiê Tatá.

Créditos: JUS – Jornal
de Umbanda Sagrada
Autor: Danilo Lopes Guedes

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