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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

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sábado, 15 de dezembro de 2012

O ato de servir

Jesus_Lava_os_Pes_dos_ApostolosServir é ter compaixão. É estender uma mão amiga porque ela é necessária e porque podemos estendê-la. Servir não tem nada a ver com recompensa, e sim com a disposição de fazer apenas a pequena parte que nos pediram para fazer, e fazê-la de maneira impecável.

Quando perguntaram recentemente ao Dalai Lama qual é a melhor coisa que alguém pode fazer, ele respondeu que é servir; e, se a pessoa não puder servir, então a melhor coisa que ela pode fazer é não prejudicar.

Quando alguém é chamado para servir, ou deseja isso, tem início um novo estágio de mudança pessoal. A Divindade Interior (Deus que habita dentro de cada um de nós) começa a desenvolver dentro dessa pessoa as qualidade de coragem, sabedoria, dedicação,  disciplina, amor incondicional, força e visão. Isso é necessário porque, muitas vezes, quando alguém começa a servir, servir significa ajudar a estimular a mudança. Às vezes isso significa até desafiar o status quo (o estado atual das coisas) de uma forma que cria resistência.

Gandhi, Martin Luther King, o Dalai Lama, Madre Teresa e incontáveis outros são exemplos de pessoas que ousaram desafiar o status quo com seu servir, que estava voltado para a realização de visões superiores.

- Gandhi questionou princípios morais e racias;

- Martin Luther King questionou o status quo sobre a igualdade dos homens e questões de segregação racial;

- Madre Teresa desafiou o status quo com sua doação natural de bondade e compaixão.

A lista é infindável. Ao longo dos séculos, sempre houve grupos que desafiaram o status quo, pois é isso que mantém o jogo em evolução. E agora, à medida que entramos num novo milênio, milhões levantam-se para apoiar a necessidade de mudança. São pessoas que perceberam que um único indivíduo pode fazer a diferença e têm um desejo intenso de servir.

As razões que levam as pessoas a desejarem a servir são multifacetadas. Algumas servem porque podem servir. Algumas servem porque é uma vocação. Algumas servem em busca de respostas e para sentido e propósito à vida. (…)

No processo de autorrefinamento e responsabilidade por nós mesmos, tomamos consciência das miríades de escolhas que todos temos de fazer todos os dias da vida. O primeiro passo para a criação de um progresso positivo e permanente nesse planeta é para dentro, rumo à conexão com o poder da Divindade Interior; o passo seguinte é nossa capacidade de nos comunicarmos uns com os outros. (…)

servir-pode-ser-ajudar1A compreensão de que a base de toda a vida é energia e que a qualidade de nossa vida depende da faixa de frequência que cada um de nós atrai automaticamente – aleatória ou conscientemente – pode ajudar muito. Alguns chama de Deus a frequência mais elevada que podemos atrair e irradiar outros lhe dão o nome de A Divindade Interior, Alá, Jeová, Vishnu, Krishna, Inteligência Suprema e Infinita e outras formas de invocar a Força Criadora e dar-lhe uma forma mais personalizada e definida. (…)

Quanto àqueles que não se interessam por teologia e religião, perguntem-se se há algo que pode ser melhorado em sua vida física, emocional, mental ou mesmo espiritual e, se a resposta for sim, façam um pouco de pesquisa experimental. Trabalhem com inteligência e usem o discernimento pois há uma miríade de respostas de nova era, dos nativos, da sabedoria e das religiões antigas às questões da vida.

Depois que nos sintonizamos, exatamente como fazemos com um aparelho de rádio, muitas vezes nos surpreendemos mais altruístas. Isso se expressa em atitudes mais voltadas para a caridade, para o sentido da vida, para o servir, numa atitude de “Eu gostaria que minha vida aqui fizesse a diferença”.

Quando pedimos, recebemos. E como as respostas vêm, somos liberados para nos transformarmos em pensadores, visionários, cocriadores, cultuadores e, às vezes, até alguém que é cultuado. Cultuado por causa de uma energia de tal intensidade, propósito e sabedoria que tem o potencial de se irradiar de nós a tal ponto que as pessoas se apaixonam pelas emanações do poder da Divindade Interior em nós. Quando vamos além da beleza superficial, ou de simples inteligência voltada para a sobrevivência, o Eu Supremo ou a Divindade Interior revela-se para aqueles que têm olhos para ver e coração para sentir.

Texto retirado do livro Os Embaixadores da Luz,
de Yasmuheen. Editora Aquariana, 2002.
Editado por Marina B. Nagel.
Créditos: JUS – Jornal de Umbanda Sagrada.

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