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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cura Espiritual

Cada vez mais aumenta o número de pessoas que procuram pela cura fora dos consultórios médicos. Mais hospitais espirituais estão sendo inaugurados, inclusive um primeiro a atender animais. As entidades de Umbanda sempre foram conhecidas por ótimas curadoras. Muitas pessoas de outras religiões, inclusive, procuram os terreiros em busca de cura física, mental e espiritual.

Antes de falar de cura (que não é somente aplacar sintomas), temos que falar um pouco sobre a “doença”. Em termos gerais, os males que nos acometem são por via cármica, hereditária e por atração. No entanto, a maior incidência de nossas doenças encontram sua causa na lei da ação vibratória. Isto significa que um padrão continuo de pensamentos ou ações negativas, entre outros, desequilibra a perfeita circulação da carga energética (positiva e negativa) de nosso perispírito.

Um corpo em desarmonia acumula pontos de aglutinação de fluídos doentios, criando a predisposição orgânica para determinadas moléstias e acidentes.

É nesse momento que muitos procuram ajuda nos terreiros, mas como as nossas queridas entidades conseguem ajudar? A começar, eles nos doam seus fluídos cósmicos (matéria de que eles mesmos são formados), através dos médiuns, para restaurar os fluídos doentios. Nos passes eles tentam reequilibrar nosso corpo energético, fornecendo sua carga positiva ou descarregando o excesso de carga negativa.

No campo mental, temos uma parte muito importante na cura que é a “consulta" em si. Com aquela pergunta tão simples que todos nós ouvimos sempre - “Em que posso te ajudar?” -, é que a entidade, de uma forma completamente despretensiosa, tenta nos guiar a operar a verdadeira transformação em nossa vida.

A doença é um mestre! Ela entra em nossas vidas para nos mostrar que algo está errado e precisa ser modificado. Seguindo este princípio, a cura é concedida quando ela for mas proveitosa na evolução pessoal do que os “ensinamentos" que a própria doença poderia trazer. Quantas reflexões transformadoras não temos diante da doença? Quanta família não se reconcilia, quanto perdão não é dado num momento de dor? Sem nos falar nada disto, as entidades tentam nos mostrar novos caminhos para trilharmos nossas vidas de uma forma mais leve e nos livrarmos de sentimentos como raivas, mágoas, orgulho, crítica excessiva, inflexibilidade, medos, etc, pois a mudança de atitude também é necessária para haver a cura.

Além disso, há muita benfeitoria feita fora dos nossos olhos físicos. Estas entidades realmente se tornam verdadeiros intercessores de nossas causas em outros planos e nos acompanham de perto, como verdadeiros amigos. Curar-se é sempre um trabalho árduo e pessoal, mas é muito mais fácil quando sabemos que estamos sendo assistidos de perto por nossas entidades da Umbanda.
 
por: Mariana Sanchez de Medeiros
JUS - Jornal de Umbanda Sagrada 
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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Abrindo Olhos


Mensagem de Rosa Caveira

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Venho esta noite passar para ti e para quem quiser saber. Vocês não imaginam o quanto são abençoados e mesmo assim reclamam das dores sofridas, dores estas causadas por vocês mesmos e nós, como guardiões da Lei Divina, assistimos a tudo, vemos suas misérias físicas, mentais, espirituais e emocionais esperando o despertar através da busca pelo conhecimento, e outros pela dor avassaladora, dor essa que ou faz o ser cair ou abrir os olhos para o grande despertar.

Os que caem são por causa da ignorância e egos exacerbados ou também por medo do desapego.

Muitos me pedem ajuda, mas poucos são dignos dela. Sou guardiã da Lei e a ela sirvo. Aquele que caminhar na Lei sempre terá minha Rosa à frente e minha Caveira às costas, pois é com ela que cesso o negativo e o que venha querer atingir um protegido meu.

Muitos querem minha rosa, mas não querem seus espinhos, mas esquecem que um está atrelado ao outro: a rosa traz consigo o amor, a beleza, o perfume e a sensualidade; já o espinho é na rosa a força, o vigor e a coragem feminina.

Imagine só como uma flor pode carregar beleza, mas também o perigo! Sim, o perigo de se ferir com tão frágil espinho que por menor que seja pode te fazer sangrar.

Isso se parece com o ser humano. Deus o criou tão belo, mas se tornou tão perigoso a si próprio e aos outros. O espinho pode ser usado seja na defesa de maneira positiva ou para o ataque de maneira negativa; cada um tem os seus. Mas como vocês andam usando seus espinhos?

Eu digo: vocês usam contra vocês mesmos, ferindo seu eu interior com egos exacerbados, com orgulho, com medo, e aí ficam se sentindo vitimizados. Não há tempo para serem vítimas.

Nós todos (Guardiões) vamos mostrar a vocês o que é ser vítima se assim desejarem. Então, já se faz hora: façam a parte de vocês e se assim a Lei Divina permitir ajudaremos vocês a enxergar os degraus a serem superados.

A vida é o cadeado e vocês são as chaves para que ela seja aberta; tudo depende de vossas escolhas! Lembrem-se da Lei de ação e reação, ajam de forma positiva e a reação será positiva.

Analisem tudo o que é lhe dado. Deus os colocou aqui novamente, pois Ele os achou dignos de evoluírem. Então, cumpra a missão a vocês delegada; parar agora é cair a passos lentos e, acredite, não vai querer voltar aos domínios inferiores.

Aos dignos e caminhantes na Lei e Justiça Divina: sempre terão minha rosa à frente para ajudar na caminhada e minha caveira nas costas protegendo e cortando todo o negativo que queira lhes apunhalar. Já se faz hora espero ter ajudado a abrir alguns olhos. E que salve a Lei e Justiça Divina! Salve a Mim e a Minha falange!

por: Luciana Gimenes

JUS – Jornal de Umbanda Sagrada
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domingo, 12 de julho de 2015

Mediunidade: chamado ao autoaperfeiçoamento



Mas porque, meu filho, deve ser a mediunidade a ferramenta ideal para o trabalho de evolução do ser? Se a mesma tem por obrigação transformar você em alguém melhor, não era preferível que a mesma se manifestasse de forma branda e sutil? Por que então os rompantes muitas vezes desconcertados, e também as manifestações de espíritos hostis ao trabalho caritativo e de elevação moral?



Essas e outras perguntas sempre são feitas quando iniciamos o caminho do desenvolvimento mediúnico, e para elas as respostas sempre são as mesmas: fé, coragem e perseverança.



É muito usual encontrar médiuns que começam suas vidas mediúnicas através do assédio de espíritos de baixa evolução moral e, em alguns casos, os chamados obsessores tem um papel importantíssimo de abrir a mente para a manifestação mediúnica e os olhos do médium para a necessidade de se aprimorar.



Chega um dia em que esse irá buscar o socorro para a sua alma em aflição e eis então que o algoz se transforma em ferramenta do Universo para a evolução serena do futuro médium. Procurando ajuda, o médium acaba de iniciar um processo de doutrinação inconsciente do espírito que outrora o assediava.



Essas exemplificações são reais, acontecem em todos os momentos da vida através de uma ou outra provação, e não precisa ser exatamente uma obsessão espiritual, mas uma condição social ou um obstáculo que aparece em frente ao filho que irá ser chamado às horas de guerreiros de fé.



Nessa seara, as provações são contínuas, nem tudo é obsessão e nem tudo é acaso, nem tudo é tudo. A ponderação, a observância das regras da vida, a preparação e a proteção devem ser constantes. Não busque o desenvolvimento para ajudar outra pessoa: o médium, acima de tudo, está buscando a sua própria evolução, a sua própria ‘autoajuda’. Eis um dos porquês da mediunidade contemporânea ser quase que estritamente de médiuns conscientes. Enquanto seu Caboclo está explicando as coisas da vida para um consulente, tenha certeza de que, na verdade, ele também está falando ao seu íntimo, pois a lei da atração de semelhantes também funciona nessa hora.



A espiritualidade irá se encarregar de direcionar a você alguém que possa ser auxiliado pelos teus mentores espirituais, porém deve encontrar ressonância em sua vida. Assim, vez ou outra, perguntamos: “Como será que aquelas palavras também, serviram perfeitamente para mim?”



O começo da mediunidade pode ser acalorado ou brando, pode até demorar anos, mas se o chamado deve ser feito, ele será, tardiamente ou não; o importante é saber manter a cabeça focada no aprendizado e o coração cheio de amor fraterno.



Sejam médiuns de incorporação, intuitivos, videntes, a alcunha que existir para denominar o instrumento, saibam sempre que somos apenas ferramentas para a grande sabedoria universal, que se veicula através das palavras destes Guias que estão conosco.


por: Douglas Rainho
JUS - Jornal de Umbanda Sagrada

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