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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal - Merry Christmas



For my readers from all of the world:


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sábado, 15 de dezembro de 2012

O ato de servir

Jesus_Lava_os_Pes_dos_ApostolosServir é ter compaixão. É estender uma mão amiga porque ela é necessária e porque podemos estendê-la. Servir não tem nada a ver com recompensa, e sim com a disposição de fazer apenas a pequena parte que nos pediram para fazer, e fazê-la de maneira impecável.

Quando perguntaram recentemente ao Dalai Lama qual é a melhor coisa que alguém pode fazer, ele respondeu que é servir; e, se a pessoa não puder servir, então a melhor coisa que ela pode fazer é não prejudicar.

Quando alguém é chamado para servir, ou deseja isso, tem início um novo estágio de mudança pessoal. A Divindade Interior (Deus que habita dentro de cada um de nós) começa a desenvolver dentro dessa pessoa as qualidade de coragem, sabedoria, dedicação,  disciplina, amor incondicional, força e visão. Isso é necessário porque, muitas vezes, quando alguém começa a servir, servir significa ajudar a estimular a mudança. Às vezes isso significa até desafiar o status quo (o estado atual das coisas) de uma forma que cria resistência.

Gandhi, Martin Luther King, o Dalai Lama, Madre Teresa e incontáveis outros são exemplos de pessoas que ousaram desafiar o status quo com seu servir, que estava voltado para a realização de visões superiores.

- Gandhi questionou princípios morais e racias;

- Martin Luther King questionou o status quo sobre a igualdade dos homens e questões de segregação racial;

- Madre Teresa desafiou o status quo com sua doação natural de bondade e compaixão.

A lista é infindável. Ao longo dos séculos, sempre houve grupos que desafiaram o status quo, pois é isso que mantém o jogo em evolução. E agora, à medida que entramos num novo milênio, milhões levantam-se para apoiar a necessidade de mudança. São pessoas que perceberam que um único indivíduo pode fazer a diferença e têm um desejo intenso de servir.

As razões que levam as pessoas a desejarem a servir são multifacetadas. Algumas servem porque podem servir. Algumas servem porque é uma vocação. Algumas servem em busca de respostas e para sentido e propósito à vida. (…)

No processo de autorrefinamento e responsabilidade por nós mesmos, tomamos consciência das miríades de escolhas que todos temos de fazer todos os dias da vida. O primeiro passo para a criação de um progresso positivo e permanente nesse planeta é para dentro, rumo à conexão com o poder da Divindade Interior; o passo seguinte é nossa capacidade de nos comunicarmos uns com os outros. (…)

servir-pode-ser-ajudar1A compreensão de que a base de toda a vida é energia e que a qualidade de nossa vida depende da faixa de frequência que cada um de nós atrai automaticamente – aleatória ou conscientemente – pode ajudar muito. Alguns chama de Deus a frequência mais elevada que podemos atrair e irradiar outros lhe dão o nome de A Divindade Interior, Alá, Jeová, Vishnu, Krishna, Inteligência Suprema e Infinita e outras formas de invocar a Força Criadora e dar-lhe uma forma mais personalizada e definida. (…)

Quanto àqueles que não se interessam por teologia e religião, perguntem-se se há algo que pode ser melhorado em sua vida física, emocional, mental ou mesmo espiritual e, se a resposta for sim, façam um pouco de pesquisa experimental. Trabalhem com inteligência e usem o discernimento pois há uma miríade de respostas de nova era, dos nativos, da sabedoria e das religiões antigas às questões da vida.

Depois que nos sintonizamos, exatamente como fazemos com um aparelho de rádio, muitas vezes nos surpreendemos mais altruístas. Isso se expressa em atitudes mais voltadas para a caridade, para o sentido da vida, para o servir, numa atitude de “Eu gostaria que minha vida aqui fizesse a diferença”.

Quando pedimos, recebemos. E como as respostas vêm, somos liberados para nos transformarmos em pensadores, visionários, cocriadores, cultuadores e, às vezes, até alguém que é cultuado. Cultuado por causa de uma energia de tal intensidade, propósito e sabedoria que tem o potencial de se irradiar de nós a tal ponto que as pessoas se apaixonam pelas emanações do poder da Divindade Interior em nós. Quando vamos além da beleza superficial, ou de simples inteligência voltada para a sobrevivência, o Eu Supremo ou a Divindade Interior revela-se para aqueles que têm olhos para ver e coração para sentir.

Texto retirado do livro Os Embaixadores da Luz,
de Yasmuheen. Editora Aquariana, 2002.
Editado por Marina B. Nagel.
Créditos: JUS – Jornal de Umbanda Sagrada.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A Linha do Oriente na Umbanda

ciganos do oriente2222A Linha do Oriente é parte da herança da Umbanda brasileira. Ela é composta por inúmeras entidades, classificadas em sete falanges e maioritariamente de origem oriental. Apesar disso, muitos espíritos desta Linha podem apresentar-se como caboclos ou pretos velhos.

O Caboclo Timbirí (caboclo japonês) e Pai Jacó (Jacob do Oriente, um preto velho bastante versado na Cabala Hebraica), são os casos mais conhecidos. Hoje em dia, ganha força o culto do Caboclo Pena de Pavão, entidade que trabalha com as forças espirituais divinas de origem indiana.

Mas nem todos os espíritos são orientais no sentido comum da palavra. Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades, que a princípio não se encaixavam na matriz formadora do brasileiro (índio, português e africano).

A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradições budistas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro. Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a freqüentar a Umbanda e trouxeram seus ancestrais e costumes mágicos.

Antes destas datas, também era comum nesta Linha a presença dos queridos espíritos ciganos, que possuem origem oriental. Mas tamanha foi a simpatia do povo umbandista por estas entidades, que os espíritos criaram uma "Linha" independente de trabalho, com sua própria hierarquia, magia e ensinamentos. Hoje a influência do Povo Cigano cresce cada vez mais dentro da Umbanda.

Existem muitas maneiras de classificar esta Linha e este pequeno artigo, não pretende colocar uma ordem na maneira dos umbandistas estudarem esta vertente de trabalho espiritual. Deixo a palavra final para os mais velhos e sábios, desta belíssima e diversificada religião. Coloco aqui algumas instruções que colhi com adeptos e médiuns afinados com a Linha do Oriente.

Namaste e Salve o Oriente!

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CARACTERÍSTICAS DA LINHA DO ORIENTE:

. Lugares preferidos para oferendas: As entidades gostam de colinas descampadas, praias desertas, jardins reservados (mas também recebem oferendas nas matas e santuários ou congás domésticos).

. Cores das velas: Rosa, amarela, azul clara, alaranjada ou branca.

. Bebidas: Suco de morango, suco de abacaxi, água com mel, cerveja e vinho doce branco ou tinto.

. Tabaco: Fumo para cachimbo ou charuto.Também utilizam cigarro de cravo.

. Ervas e Flores: Alfazema, todas as flores que sejam brancas, palmas amarelas, monsenhor branco, monsenhor amarelo.

. Essências: Alfazema, olíbano, benjoim, mirra, sândalo e tâmara.

. Pedras: Citrino, quartzo rutilado, topázio imperial (citrino tornado amarelo por aquecimento) e topázio.

. Dia da semana recomendado para o culto e oferendas semanais: Quinta-feira.

. Lua recomendada (para oferenda mensal): Segundo dia do quarto minguante ou primeiro dia da Lua Cheia.

. Guias ou colares: Colar com cento e oito contas (108), sendo 54 brancas e 54 amarelas. Enfiar seqüencialmente uma branca e uma amarela. Fechar com firma branca. As entidades indianas também utilizam o rosário de sândalo ou tulasi de 108 contas (japa mala). Algumas criam suas próprias guias, segundo o mistério que trabalham.

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CLASSIFICAÇÃO DA LINHA DO ORIENTE

Suas Falanges, Espíritos e Chefes:

01 - Falange dos Indianos:

Espíritos de antigos sacerdotes, mestres, yogues e etc. Um de seus mais conhecidos integrantes é Ramatis. Está sob a chefia de Pai Zartu.

02 - Falange dos Árabes e Turcos:

Espíritos de mouros, guerreiros nômades do deserto (tuaregs), sábios marroquinos, etc... A maioria é muçulmana. Uma Legião está composta de rabinos, cabalistas e mestres judeus que ensinam dentro da Umbanda a misteriosa Cabala. Está sob a chefia de Pai Jimbaruê.

03 - Falange dos Chineses, Mongóis e outros Povos do Oriente:

Espíritos de chineses, tibetanos, japoneses, mongóis, etc. Curiosamente, uma Legião está integrada por espíritos de origem esquimó, que trabalham muito bem no desmanche de demandas e feitiços de magia negra. Sob a chefia de Pai Ory do Oriente.

04 - Falange dos Egípcios: Espíritos de antigos sacerdotes, sacerdotisas e magos de origem egípcia antiga. Sob a chefia de Pai Inhoaraí.

O5 - Falange dos Maias, Toltecas, Astecas e Incas:

Espíritos de xamãs, chefes e guerreiros destes povos. Sob a chefia de Pai Itaraiaci.

06 - Falange dos Europeus:

Não são propriamente do Oriente, mas integram esta Linha que é bastante sincrética. Espíritos de sábios, magos, mestres e velhos guerreiros de origem européia: romanos, gauleses, ingleses, escandinavos, etc. Sob a chefia do Imperador Marcus I.

07 - Falange dos Médicos e Sábios:

Os espíritos desta Falange são especializados na arte da cura, que é integrada por médicos e terapeutas de diversas origens. Sob a chefia de Pai José de Arimatéia.

Autor: Edmundo Pellizari

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

16 de Agosto de 2012

Atotô Obaluayê

OmuluDia 16 de Agosto , é o dia que comemoramos o Orixá Obaluayê. Seu sincretismo católico é com São Lázaro e sua saudação é “Atotô Obaluayê”, que quer dizer “Silêncio”; suas cores são preto e branco; sua oferenda é pipoca preparada com areia, fatias de coco regadas com mel, água mineral ou vinho tinto, flores e velas brancas. Seus pontos de força são: cemitério – “calunga pequena”, mar – “calunga grande” e cavernas.

Tem como principal instrumento o Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras de palha de dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, com que capta as energias negativas bem como “varre” as doenças, as impurezas e os males sobrenaturais.

Obaluayê é o Orixá que representa a Irradiação Divina da Evolução, é o Senhor das Passagens, aquele que permite a mudança de nível, de estágio ou de situação. É a Ele que clamamos quando no sentimos estagnados ou em sofrimento, seja na dor física, mental, emocional ou espiritual.

É o Orixá de elemento terra, que é vital à vida humana e encontra-se no começo e no fim de toda a vida, aliás, é sabido que: “tudo o que sai da terra é dotado de vida e tudo o que volta a terra é novamente provido de vida”.

Obaluayê está relacionado ao retorno, ao pó, ao resnascimento, à transformção, à transmutação e à regeneração.

Obaluayê é o Orixá Sábio e Ancião, rege a linha dos Pretos-Velhos, linha que nos presenteia benevolentemente e continuamente com sua capacidade de Sabedoria e Paciência, de Tolerância e Renúncia, de Bondade e Generosidade.

Se curvar diante de Obaluayê é buscar no íntimo a compreensão de seus carmas e transformá-los em darmas.

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Se cobrir com as palhas desse Orixá é procurar dentro de si a cura de seu espírito e de suas mazelas.

Se banhar com as pipocas de Obaluayê é transformar a vida em um lindo jardim cheio de flores brancas e perfumadas.

Saudar Obaluayê é clamar pelo silêncio da emoção desenfreada a fim de ouvir a voz da sapiência.

Tocar na terra três vezes ao saudar Obaluayê é acordar a terra e cultivar a esperança da sensatez.

Fazer o sinal da cruz no chão, é afirmar que aceita as dores da matéria, na matéria, enquanto o espírito afirma a importânciada da regeneração e da renúncia para a sua evolução e evolução da humanidade.

Por Mãe Mônica Caraccio
Créditos: JUCA – Jornal de
Umbanda Carismática

Para completar esse artigo deixo aqui a minha mensagem: Parabéns Obaluaê pelo seu dia, agradeço as bençãos, a proteção e a saúde que o Senhor me dá todos os dias de minha vida. E peço que cada pessoa que aqui passar, receba do Senhor saúde, proteção, paz, sabedoria, renovação, cura, alegria e tudo o que ela precisar!

Atotô Obaluaê! Atotô!

Até a próxima, caro leitor!

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Exu um mistério sedutor e surpreendente

1213153659Nossa religião é formada por excluídos: Pretos-Velhos, Caboclos, etc, e o mais excluído de todos: EXU.

Sua liberdade sempre foi um tapa na cara dos dogmáticos pseudo-puritanos. O Senhor das Encruzilhadas representa a multiplicação dos caminhos e a liberdade de escolha, sem nunca desconsiderar as consequências destas escolhas. Como fomos ensinados a ser ovelhas, liberdades soa como perdição.

EXU sentou-se na encruzilhada e para onde forem nossas escolhas passaremos por ele. Por sua dimensão cosmogênica e suas características dinâmicas associadas a criação, as mentes estreitas querem limitar Exu aos planos mais baixos da Criação.

Isto é apenas o esforço da Teologia do Preconceito ávida em depreciar, prostituir e degradar. Exu é uma força, uma energia que nunca se controlará.

Nós UMBANDISTAS temos a nossa parcela de culpa quanto ao "negativar" o mistério Exu. Muito de nós também o discrimina e limita sua atuação.

EXU está em todos os lugares e sem ele não se faz nada, cansamos de dizer isto. Então, irmãos, ele ESTÁ também no alto junto a DEUS, compactuando com o desígnio Divino.

Este sincronismo com o demônio cristão, é uma visão distorcida que cruzou o Atlântico e foi incorporada no inconsciente umbandista. Irônico, Exu torce os dedos e brinca com nossos conceitos tortos.

Se quando falamos de EXU nos sentimos constrangidos, é porque somos uma farsa, vivemos numa sociedade discriminatória, intolerante que prega puritanismo e bulina por baixo dos panos. Exu se mostra com o falo ereto, rasgando à unha nossa hipocrisia, dilacerando nossos conceitos, porque nos conhece de dentro pra fora.

Quando dizem que recebemos espíritos trevosos em nossas casas(templos) é verdade. Recebemos sim.

Eles entram com a permissão dos espíritos luminosos que trabalham nas lidas umbandistas sob a mão justa dos Guardiões EXUS.

Poucos umbandistas já estiveram numa favela de madrugada, ou tiveram contato direto com um morador de rua, ou viciado em crack, ou coisa pior na madrugada das grandes cidades. Mesmo assim, imagine: Se você fosse a um ligar assim, que roupas colocaria, e que postura você teria de assumir para cumprir com êxito uma missão?

Difícil? Mas mesmo assim, imagine, que você, caro amigo, fosse um Ser muito iluminoso e esclarecido, que abraçasse como missão sacar estes irmãos que vivem o umbral terreno.

Imagine sim, pois isto é transformador. Imagine se você seria capaz de ter amor incondicional à escória, aos desgraçados, a estes seres muitas vezes sem gratidão.

Imagine que você fosse um espirito que baixa às trevas da consciência humana e anda pela escuridão levando em punho uma vela, uma simples vela, na certeza de que esta luz poderia salvar ao menos uma alma, uma única que fosse.

Este cavaleiro que anda na trevas e leva em si a luz Divina é Exu! Ele anda nas trevas, mas não é trevas, é luz!

Ele carrega nos ombros espíritos caídos. É a verdadeira expressão do Amor Divino Incondicional. Este é Exu, irmão. A Onipresença de Deus no Alto e no Embaixo.

Autor: Antonio Bispo
Créditos: JUS – Jornal
de Umbanda Sagrada

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sábado, 14 de julho de 2012

Oração

556121_365408053503528_302960719748262_1157586_432101378_n-e1335197525144Certa vez vi no JUS a seguinte citação de Mahatma Ghandi:

“Orar não é pedir. Orar é a respiração da Alma. Como o corpo que se lava e não fica sujo, sem oração, se torna impuro.”

Confesso que antes de ler tal citação, eu não tinha o costume de rezar (não me orgulho disso, deixo bem claro), sempre acreditei e respeitei muito a Deus, mas tal hábito eu não possuía e, salvo engano, tinha acabado de entrar para a Umbanda. Essas palavras me fizeram pensar, ecoaram em minha cabeça por um tempo, mexeram comigo e atingiram seu propósito, me fizeram criar o hábito de rezar. Na época eu não tinha nada para pedir, eu sei que existirão aqueles que pensarão: “Se não tem o que pedir, para que rezar?”, bom, então me ocorreu: “Por que ao invés de pensar no que pedir, por que não pensar no que agradecer?”, pois bem, foi assim que comecei o meu hábito de rezar: agradecendo. Agradecendo a Deus pelo meu dia, pela minha saúde, pela minha família, enfim por tudo que Deus me proporcionou e proporciona a cada dia, a cada nova etapa da minha vida. E depois que comecei minhas orações de agradecimento, percebi que minha vida estava melhor e que eu me sentia bem, sentia meu espírito renovado a cada amanhecer, contudo ao longo da minha caminhada ando vendo com certa frequência, algo que me aborrece muito, pessoas que estimo e que quero bem, que lembram da existência de Deus e passam a ter ‘fé’ e rezar, quando descobrem alguma doença ou quando estão no desespero.

Outro dia vi no facebook uma imagem (que por sinal coloquei aqui na postagem) que dizia: “Deus não é 190 para você solicitar só em caso de emergência.”, e acho que por mais que seja uma sátira, tenha seu fundo verdadeiro. Deus deve ser cultuado e lembrado todos os dias, em orações e agradecimentos, pois é por causa Dele que você está vivo. Hoje eu agradeço por não ter que passar por uma situação ruim para passar a rezar.

Lembre-se sempre de outro ditado muito importante: “Nós colhemos o que plantamos.” Se ‘plantarmos’ orações, ‘colheremos’ ajuda quando necessário e bençãos quando merecidas.

Minha amiga Andrea sempre cita em seus textos o pedacinho de Deus que temos dentro de nós e se sem a oração nosso corpo se torna impuro, então, estamos deixando a ‘morada’ de um ser tão Nobre e Importante como Deus, inabitável. Portanto reze e agradeça sempre. E para os que não rezam, não deixem para adquirir esse hábito tão fundamental e saudável só no momento em que você se deparar com uma situação desagradável, pois talvez Ele demore um pouco mais para lhe atender, afinal nos momentos bons, você se esqueceu Dele.

Espero que meu texto atinja seu propósito! Até a próxima, caro leitor!

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Vida de Médium

conexion Então sexta-feira ele saiu apressado do escritório. Antes de entrar no carro, recusou o convite para um chopinho com o pessoal de sua repartição. Ouviu uma ou duas gracinhas mas nem se importou, já estava acostumado com aquela situação. Seus amigos não entendiam a tamanha dedicação que ele tinha por sua religião.
Chegou em sua casa e foi direto se preparar para o banho, seus pensamentos já estavam todos focados no que aconteceria naquela noite. Passou pelo quintal e pegou uma vasilha com um líquido de ervas dentro. Ele havia preparado no dia anterior, e deixou lá tomando sol e sereno. Alguém lhe dissera que isto potencializava a energia daquele macerado.
Banho tomado, líquido com as ervas no corpo derramado, e lá estava ele. Já nem parecia mais o executivo de terno e gravata, celulares e compromissos importantes. Todo de branco, cabelo sem gel e uma felicidade estampada no semblante. Beliscou um pedacinho de pão caseiro que estava sobre a mesa, pois naquela noite não iria jantar.
Olhou no relógio como quem calcula minuto por minuto para não se atrasar. Coração já começara a bater mais forte, pois a semana inteira esperou por este dia. Voltou ao quintal e entrou em algo que parecia um quartinho. No local, em cima de algumas prateleiras forradas com toalhas brancas, imagens, pedras, velas, incensos e um curioso bem estar.
Acendeu uma vela branca bem ao centro, fez suas orações pedindo à espiritualidade que lhe acompanhasse. Olhou para a imagem de um índio que estava na prateleira ao lado, e, em silêncio, como quem fala com o olhar, pediu para ele também lhe acompanhar. Bateu a cabeça naquele altar, respirou fundo e sentiu as batidas de seu coração aumentar.
Logo já estava lá, uma casa simples, porém, muito bem organizada. Na entrada se curvou como quem cumprimenta alguém. Abraçou seus amigos, pediu a benção para um senhor, guardou uma mochila que trazia com ele. Bateu a cabeça em algo muito parecido com o altar que ele tinha em sua casa, mas bem maior.
Posicionou-se como que fazendo parte de um círculo de pessoas. Todos em silêncio, em oração. Estava ele em uma corrente de irmãos. Fora da corrente, pessoas se acomodavam em bancos. Novos, velhos, pobres, ricos, brancos, pretos e amarelos. Não havia distinção. Todos seriam atendidos naquela noite.
O toque do tambor demonstra que está começando a reunião. Reunião de pessoas encarnadas e desencarnadas, em nome do amor. Uma lata perfurada, com ervas sobre a brasa, é passada de um lado para outro. Nesta hora seu coração ficou sereno. Não está mais ansioso, está entregue de corpo, alma e pensamento. Pedindo a Deus que faça dele seu instrumento.
Mais adiante, depois de algumas canções e palmas, ouve-se uma letra que fala das matas, dos nativos da floresta. Seu pensamento se volta até a imagem do índio com quem trocou olhares em sua casa. Sente então uma presença ao lado, e mesmo sem nada ver, sabe que é ele que está ali. Sabe que ele lhe escutou, atendeu seu pedido e lhe acompanhou.
Nesse momento seu coração novamente disparou. Toda a espera da semana, as preparações que antecederam este momento e a recusa do chopinho com o pessoal do seu departamento.Seu mentor unido a ele espiritualmente para mais uma noite de caridade, mais uma noite cumprindo sua missão. Mais uma noite na vida de um médium de coração.

Autor: Ricardo Barreira

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terça-feira, 1 de maio de 2012

Mito

preconceito Hoje postarei uma máteria muito interessante do JUS para vocês, que fala sobre homens incorporarem entidades femininas. Eu, particularmente, nunca vi nada demais, pois as entidades incorporam para traballhar e não para definir sua opção sexual, mas há aqueles que possuem um preconceito muito grande em relação a isso e o intuito da postagem de hoje é orientar, ensinar e tentar quebrar esse preconceito. Vamos a matéria:

O Mito: Homem x Entidade Feminina

incorporacao_2 Um dos grandes mitos dentro de nossa religião é que homem “não podem “ incorporar entidades femininas. Este é o conceito ultrapassado de uma visão machista e, infelizmente, nos dias de hojealguns terreiros ainda tem essa visão.

Alguns, dos mais antigos, que ainda estão dentro do meio religioso e não acompanharam o processo de evolução cultural da religião, dirão: “é, realmente não podemos”; outros que estão de fora podem até dizer: “nossa, nunca ouvi falar nisso”; e os mais esclarecidos com certeza dirão: “que absurdo, não tem problema algum”. Com a opinião deste último grupo, acabamos de gerar um certo desconforto ou até mesmo uma briga, dependendo da estrutura em que o terreiro foi criado.

Vamos fazer uma pausa e inverter nosso cenário. Será que uma mulher não pode receber ou incorporar uma entidade de potencialidade masculina? Seguindo o raciocínio, será que ela não sofreria as mesmas “consequências”/ “ações” ou então a mesma “mudança” do homem?

Então uma mulher jamais poderá receber, por exemplo, um Exu? A mulher que receber Exu perderá a sua feminilidade? NÃO, CLARO QUE NÃO!

Por que a mulher pode incorporar um Exu e um homem não pode incorporar uma Pombagira ou qualquer força de potencialidade feminina?

Estamos falando de uma força de uma potência, de uma estrutra energética que vem ajudar, agregar, ceder um potencial energético pra realizações e não para trabalhar as SUAS escolhas ou opções sexuais. Não podemos confundir esta potencialidade energética com a nossa estrutura humana, com os nossos desejos ou contades (carnais/materiais)os terreiros recebendo Exu, Caboclo, Preto velho, etx., e quando terminam o seu trabalho “retomam seu corpo”, e continuam sendo a mesma pessoa de antes do início do trabalho espiritual? Elas continuam sendo a mesma mãe, esposa, tia, avó, etc., inúmeros são os casos que vemos nos terreiros.

AGORA, POR QUE COM O HOMEM SERIA DIFERENTE?

Se um homem rever uma Pombagira, uma Preta Velha, uma Cabocla, etx., ele deixará de ser o homem que sempre foi? NÃO, mil vezes NÃO! Essa é uma visão machista, recheada de falta de conhecimento.

Vivemos numa sociedade onde a figura do Homem é a aparência braba, semblante rude, gestos quadrados, cujas manifestações devem ser de pura brutalidade. ai, se essa figura apresenta uma manifestação mais “delicada” com gestos e, em alguns casos, formas mais “sutis”, recebe um rótulo pejorativo num pré-julgamento baseado simplesmente em sua apresentação, ou pela manifestação da força desta entidade feminina.

Agora, os memsos que acusam, apontam, criticam, ficam dando risadinhas, são os mesmos que quando chegam a casa, sentem-se o “dono do mundo”, onde podem tudo, em alguns casos inclusive, chegar em casa bêbados, maltratar mulher e filhos, achar que tem o direito ou até mesmo o dever de ter várias mulheres. Em resumo, são os chamados de “machões” dentro da sociedade, sentido-se o “dono” ou o “senhor da força”.

Pergunte para a sua Pombagira quem são os machões para ela? Com certeza uma terá resposta muito parecida com esta:

MARIA MULAMBO DA ENCRUZILHADA “Os machões para nós? São aqueles que tem a valentia de dizer a verdade sempre, de olhar dentro dos nossos olhos e assumir quem somos e como somos, de aceitar nossos defeitos e parabenizar nossas qualidades, nos dar condições e permissões para execurtarmos nosso trabalho da melhor forma possível. Estes são os verdadeiros machões para nós, em resumo, aqueles que nos respeitam”.

Após considerar tudo isso que foi dito aqui, permita-se a partir de agora, a pelo menos uma vez, dar passagem em sua vida às forças das entidades femininas SEM MEDO ou PRECONCEITO.

Deixe que a força as Entidades de Magnetismo feminino percorram sua aura, seu envoltório espiritual e até mesmo carnal. Deise que a leveza a serenidade e a doçura façam parte de você. Sinta as sensações desta força, veja o quanto poderá ser beneficiado, muitas vezes pela paz, pela serenidade, pelo desejo (de vencer, crescer, progredir, erguer-se, etc.), pois todos estes sentimentos são caracterísitcos daquelas que estão ao nosso lado.

Se fomos gerados e concebidos por mulheres, por que rejeitamos a nossa geração?

Na próxima manifestação de Pombagira, Preta Velha, Cabocla, Baiana, Mães Orixás, etc., permita que esta força passe por seu corpo e você verá que viveu um bom tempo de sua vida rejeitando 50% de uma potência espiritual.

Usamos apenas o que chamamos de “Força”, mas nem tudo é conquistado assim, há muitas conquistas que só conseguimos alcançar usando o “Jeitinho”.

Se antes você se sentia incompleto e não sabia por que, após estas incorporações e manifestações entenderá o que estava lhe faltando. Porém, a partir daí você estará trabalhando com 100% de um potência espiritual, e somará à “Força” que a estrutura mascunia carrega, a “Vontade”, e o “Desejo”, que a força feminina tem, fazendo assim acontecer e realizar as coisas em suas vidas.

Lembre-se que o único ser capaz de conceber ou ferar é do sexo feminino. Ao rejeitar esta força em sua vida estará rejeitando as possibilidades de “Geração” de tudo que lhe cerca.

Nem tudo em nossas vidas é conquistado na base da “Força” ou da “Brutalidade” (característica passada ao longo do tempo para o sexo masculino), às vezes um pouco da “doçura feminina” ou o famoso “Jeitinho”, serão capazes de lhe dar maiores resultados e conquistas.

Autor: Danilo Lopes Guedes

Até a próxima!!!

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Trono da Lei

Trono da Lei Masculino: Pai Ogum

ogum_of_lamp_by_rodolfotroll Ogum é o Orixá que atua na qualidade essencial do Ar que chamaremos de eólica. É o Pai Ordenador, direcionador, que também atua em nossas vidas com a abertura de caminhos. Sustentador da Ordem em todos os sentidos, podemos assim dizer que é a 5ª linha, Ogum irradia a Lei e estimula a ordenação. Sendo um mental multidimensional ordena a criação divina, atua no macro e o micro da mesma forma, sua irradiação chega até nós através dos sentidos. refletindo: idealização, lealdade, sustentação, movimentação, segurança e ordenação.

Podemos dizer que como um Trono Divino ele é uma potência maior e vem “descendo” e se desdobra até chegar aquele Pai Ogum que incorporamos. NINGUÉM incorpora um Ogum Maior, pois o Trono é a própria sustentação da Coroa Divina Planetária.

Dá pra imaginar um Trono da Lei “Ogum” com uma “potência” e um poder e energia muito, muito “forte”? Nós, simples humanos, não teríamos estrutura atômica para tal irradiação; praticamente “explodiríamos”. Então, se alguém disser que incorpora um Ogum Maior , simplesmente não sabe o que está dizendo.

ogum1Através do desdobramento do Trono da Lei, onde Ogum se assenta, são originados os “Seres Fatorados de Ogum” que se assentam em uma Dimensão Natural. Estes seres também chamados de Oguns Naturais ou Intermediários são os que incorporam nos médiuns. Há bilhões de Oguns Naturais.

Ogum é sinônimo de Lei Maior, ordenação divina e retidão em todos os sentidos. Ordenando: a fé, o amor, o conhecimento, a justiça, a evolução, a geração, pois isso Ogum está em todas as outras qualidades Divinas.

Ogum é força que ordena tudo e todos, e tanto está presente na estrutura de um átomo, ordenadíssima, como numa estrutura Divina do Universo, divinamente ordenado.

Sua qualidade ordena a evolução e por isso ele é tido como o senhor dos caminhos (das vias evolutivas). Seu outro aspecto está ligado à religiosidade da Lei Maior que independe de nós para ser aplicada em nossas vidas, é só sairmos do caminho RETO para sermos tolhidos de suas irradiações retas e cortantes. Nas suas irradiações retas são simbolizadas por Sete Lanças e as cortantes Sete Espadas, sua proteção “legal” pelos Sete Escudos. O seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção.

2582512096_d448556a3c Ogum e Iansã são Regentes do Mistério Guardião e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos, eles formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, pois são regentes dos pólos positivos, dos neutros, dos tripolares e dos negativos.

Então irmãos leitores, onde estiver um Ogum, lá haverá os “olhos” da Lei atuando com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.

A hierarquia reta de Ogum, dentro da Umbanda é composta de 21 Oguns intermediários Regentes dos pólos magnéticos:

Sete pólos positivos; Sete pólos são neutros, mas não são opostos aos positivos; Sete tripolares, faixa neutra que é horizontal.

As hierarquias desses Sete Oguns Naturais intermediários tripolares são gigantescas. Para que haja uma noção, podemos citar que o tripolar Ogum da Àgua projeta-se um Ogum Marinho, Ogum Sete Ondas e Ogum Beira-Mar; Ogum da Terra projeta-se em Ogum Megê, Ogum das Passagens projeta-se em Ogum de Ronda, Ogum dos Minerais projeta-se em Ogum das Pedras, Ogum do Ferro e Ogum Sete Correntes (minerais).

1º Ogum Tripolar – Ogum do Cristal (Ogum Matinata);

2º Ogum Tripolar – Ogum Mineral (Ogum Iara);

3º Ogum Tripolar – Ogum do Vegetal (Ogum Rompe Matas);

4º Ogum Tripolar – Ogum do Fogo (Ogum de Lei);

5º OgumTripolar – Ogum do Ar ( Ogum Ventania);

6º Ogum Tripolar – Ogum da Terra (Ogum Megê);

7º Ogum Tripolar – Ogum da Água (Ogum Marinho).

Oguns cósmicos ou que atuam nos pólos magnéticos que surgem do entrecruzamento das linhas de forças verticais (irradiação) com as correntes eletromagnéticas (vibrações).

1º Ogum do Tempo – regido por Oiá;

2º Ogum Sete Cobras / Sete Caminhos - regido por Oxumarê;

3º Ogum Rompe Solo – regido por Obá;

4º Ogum Rompe Nuvens – regido por Iansã;

5º Ogum Corta Fogo – regido por Egunitá;

6º Ogum Sete Lagoas – regido por Nanã;

7º Ogum Naruê – regido por Omulú.

ogumvermelho Esses Oguns cósmicos assumiram, na Umbanda a missão de formar as linhas de “Exus de Lei”. Sendo que o Divino Guardião Cósmico que rege a dimensão natural é MEHOR-YÊ, o Guardião Cósmico que polariza com Ogum nos pólos masculinos da linha de força que forma o mistério “Guardião da Lei”. Podemos dizer que os Exus são sustentados pelo mistério Ogum. Vamos agora as oferendas rituais de Pai Ogum:

- Cerveja branca, cravos vermelhos, uva rubi, figo, manga espada, velas branca, vermelha e azul escuro, tudo depositado em um campo aberto, pois seu ponto de força são todos os caminhos abertos.

Os elementos de Ogum: Espadas, adagas, lanças, escudos.

Seu minério: Ferro. As Pedras: Rubi, granada, hematita e a magnetita.

Suas ervas e folhas são: Espada de São Jorge, eucalipto, carqueja, losna, arruda (macho), folha de pitanga, aroeira, jurubeba, tansagem, etc.

Irmãos leitores, quando vocês precisarem da Potência e do Magnetismo Ogum na sua vida, ele o auxiliará na abertura de caminhos, situações de perigo, ordenando e direcionando quando se sentir sem rumo, cortando e anulando magias negativas, nos trazendo potência, força de seguir em frente e proteção em todos os sentidos.

Autor: Fernando Sepe

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quaresma: Trabalhar ou não?

quaresma Você sabe se devemos trabalhar na quaresma? Alguns pensam que sim e que é importante, outros já acham que não, que é melhor o terreiro ficar fechado, seja por quais motivos forem.

No Juca saiu um artigo muito interessante que trata isso e – lógico – compartilharei com vocês, porque conhecimento nunca deve ser retido e sim compartilhado.

Quaresma – Sim, devemos trabalhar durante a quaresma!

9550dfe123246ea3003458f7101d029f A Umbanda e o Candomblé tem tudo a ver com o período colonial brasileiro, ou seja, com a época que, para a vergonha de todos nós, o poder branco europeu instituiu a escravidão dos negros para a salvação de suas almas. Dizia-se que escravizar era a forma de fazer com que os negros, e consequentemente suas crenças nos Orixás africanos, se tornassem bons cristãos para salvarem suas almas. Com esse pensamento hipócrita e depois de fracassarem nas tentativas de escravizar os índios brasileiros, a Igreja Católica Apostólica Romana, atendendo às solicitações do Bispo espanhol Dom Bartolomeu de Las Casas, conseguiu do Papa a autorização para que se importassem da África, os negros escravos, alegando que a igreja de Cristo não que se fizesse escravo um homem livre, mas nada tinha a opor que se utilizasse (ou que se comprasse, como se fosse qualquer mercadoria) um homem que já era escravo. Desta forma, contrariando o verdadeiro ensinamento de Cristo, a igreja importou milhões de negros nos quatro séculos que durou a escravidão. Depois o Papa pediu perdão e tudo ficou por isso mesmo...

Ironias e hipocrisias à parte, as cortes europeias, com o apoio dos padres, durante mais de quatrocentos anos tentaram impor aos negros, mestiços e mesmo aos brancos desafortunados, seus valores e sua religião mesmo que, invocando Nosso Senhor Jesus Cristo, mantivesse a riqueza da nobreza europeia à custa da dor, do sofrimento e de sangue destes infelizes africanos. Obrigados a se tornarem cristãos, os negros tinham que renegar suas crenças ao tomarem nomes cristãos e ao cumprirem todo o ritual cristão para não serem punidos pelos senhores brancos.

20080513debret-cafe1 Quatrocentos anos de escravidão tornaram o Brasil um país de mestiços. Cinquenta por cento, ou mais, de sua população é de origem africana. Por isso é que, mesmo mantendo por todo esse tempo sua verdadeira crença nos Orixás, foi preciso esconder suas práticas religiosas nos rituais cristãos. Nosso Calendário Litúrgico é cristão, então, São Jorge passou a ser Ogum; Nossa Senhora virou Iemanjá, Oxum e assim por diante, sempre ocultando dos brancos suas verdadeiras crenças pois sabiam que, se um dia conseguissem se libertar, só seriam aceitos de volta em sua terra se mantivessem seu próprio idioma, suas crenças, seus hábitos e costumes. Como parte dessa cultura religiosa IMPOSTA ficou para nós o já elaborado Calendário Cristão e, como ponto alto desse mesmo calendário, está a prática medieval de se observarem os quarenta dias de resguardo da Quaresma que antecedem a Sexta-Feira Santa e a Páscoa.

A princípio a igreja se mantinha de luto por quarenta dias, começando na Quarta-Feira de Cinzas. Os altares e as capelas menores eram cobertos com panos roxos (Nana?). Toda atividade artística alegre cessava e os Terreiros que funcionavam escondidos, temendo represálias por serem descobertos, cessavam suas atividades. Considerando que as atividades com os chamados Guias de Luz e com os Orixás estão paradas valem-se disso os que trabalham nas sombras, os espíritos dos malignos que aproveitam-se de estarem desprevenidos os homens bons para promoverem o mau.

A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar os Filhos de Fé ou frequentadores. Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não temos o Preto-Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possa nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos. É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é Afro, é hebraico-europeia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constituição nos assegura o direito de liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição.

Autor: Babalaô Ronaldo Antônio Linares
Federação Umbandista do Grande ABC

 

E aí, vocês concordam? Discordam? Sabiam disso? Qual o parecer de vocês? Deixe nos comentários e eu ficarei muito feliz :D

Até a próxima postagem :D

#EuCarregoaBandeiradeOxalá

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Orixás

Escolhendo entre os textos que tenho pra postar encontrei dois sobre orixás que acho que de certa forma se completam portanto colocarei os dois aqui. Boa leitura e aprendizado! :D

orixas (1)

Orixás

“A Ciência Divina nos ensina que tudo o que Deus projeta tem dupla polaridade”

O Criador não se contradiz em suas Leis e o mesmo que verificamos aqui em nosso plano é fato no “Plano das Divindades”, nossos amados Orixás, onde: Uns são de natureza Masculina e outros de natureza Feminina, uns são de magnetismo positivo e outros de magnetismo negativo, uns são passivos e outros ativos, uns são irradiantes e outros absorventes, uns são cósmicos e outros universais . A classificação, de cósmico e universal, é feita para que possamos distingüir sua forma de atuação, onde:

Os Orixás Cósmicos são considerados ativos pois atuam de forma intensiva a fim de transformar o ser, são monocromáticos e “impõem as suas cores a tudo o que tocam ou trespassam” chegando a alterar a cor original de algo ou alguém; irradiam-se em um único padrão vibratório e só chegam a quem estiver vibrando no mesmo padrão.

Os Orixás Universais são considerados passivos pois atuam no sentido de ressaltar as qualidades já encontradas no ser, são multicoloridos e assim valorizando as cores originais de algo ou alguém; irradiam-se em todos os padrões vibratórios e chegam a todos.

O Criador se manifesta para nós de forma sétupla, em sete irradiações, e para cada uma delas encontraremos um par de Orixás assentados, onde um a manifesta de forma cósmica e outro a manifesta de forma universal, onde um é masculino e outro feminino. Com o tempo, paciência e amor, entenderemos melhor a atuação das Divindades em nossa vida, veremos as qualidades de Deus nelas, e as reconhecendo no semelhante, aprenderemos a ter mais respeito, amor e compaixão pelo próximo. Deixemos de ver os defeitos e passemos a procurar as qualidades de nossos irmãos, a Umbanda nos ensina, sejamos dóceis às orientações do Alto.

Autor: Alexandre Cumino

os orixas

Orixás de Frente, Ancestral e Adjunto

Orixá Ancestral é aquele que magnetizou o ser assim que este foi gerado por Deus e o distinguiu com sua qualidade original e natureza íntima, imutável e eterna. Poderemos reencarnar mil vezes e sob as mais diversas irradiações, e nunca mudará nossa natureza íntima.

Orixá de frente é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz numa direção no qual o ser absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades, abrindo-lhes novos campos de atuação e crescimento interno permanente.

Orixá Adjunto é aquele que forma par com o Orixá de frente, apassivando ou estimulando o ser, sempre visando ao seu equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente.

A cada encarnação, há troca de regência de encarnação. E nessa troca, os seres vão evoluindo e desenvolvendo faculdades relativas a todos os Orixás.

Na ancestralidade, todo ser macho é filho de um Orixá masculino e todo ser fêmea é filha de um Orixá feminino.

Existem sete naturezas masculinas e sete naturezas femininas tão marcantes que é impossível ao bom observador não vê-las nas pessoas.

Podemos identificar a ancestralidade de alguém observando o olhar, as feições, os traços, os gestos, a postura etc., pois estes sinais são oriundos da natureza íntima do ser, apassivada pela regência de encarnação, mas não anulada por ela.

Podemos identificar o Orixá Adjunto nos gestos e nas iniciativas das pessoas, já que é por intermédio do emocional que ele atua.

Autor: Rubens Saraceni

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Quem és Exu?

img_thamuz Quem és, oh Elegbara!? Que com teu falo em riste deixava estupefatos os zelosos sacerdotes do clero católico. Só pode ser o demônio infiltrado nestas tribos primitivas que habitam o solo árido da África, gritavam os inquisidores preocupados. Negros sem alma, que só pensam em se reproduzir, em ofertar para a fertilidade da lavoura, levem-nos para o Brasil e vendam-nos como escravos que lá aprenderão as verdades dos céus. Cá chegando, quem és, Exu, "orixá" amaldiçoado pela dualidade judaico-católica, que não pôde ser sincretizado com os "santos" santificados pelos papas infalíveis...

Quem és, Exu, que os homens da Terra determinam que não é santo e por isto é venerado escondido no escuro das senzalas e seus assentamentos ficam enterrados em locais secretos?

Quem és, Exu, que o vento da liberdade que aboliu a escravidão "enxotou" para as periferias da capital de antanho?

Quem és, Exu, que o inconsciente do imaginário popular vestiu com capa vermelha, tridente, pé de bode, sorridente entre labaredas, que por alguns vinténs, farofa, galo preto, charuto e cachaça, atende os pedidos dos fidalgos da zona central que vêm até o morro em busca dos milagres que os santos não conseguem realizar?

Quem és, Exu, que continua sendo "despachado" para não incomodar o culto aos "orixás"? Exu, é entidade?

Então não entra dizem os ortodoxos que preconizam a pureza das nações. Aqui não tem lugar para egum...espírito de morto... Exu, fique na tronqueira. Médiuns umbandistas pensem nos caboclos e pretos velhos, não recebam estes Exus, admoestam certos iniciados chefes de terreiro. Eles são perigosos para os iniciantes. Sim, estes iniciantes e iniciados que pelo desdobramento natural do espírito durante o sono físico vão direto para os braços do seu quiumba - obsessor- de fé, e saem de mãos dadas para os antros de

sexo, drogas, jogatinas e outras coisitas prazeirosas do umbral mais inferior. Noutro dia, sonolentos e cansados do festim sensório, imputam a ressaca ao temível Exu.

Oh! Quantas ilusões!!!!!!

Afinal, que és tu, Exu?

Por que sois tão controverso?

Eu mesmo vos respondo...

Iah, ah, ah, ah....

Não sou a luz...

Pois a luz cristalina, refulgente, só a de Zambi, Olurum, Incriado,

Deus, seja lá que nome vocês dão...

Não sou a luz...Logo sou espírito em evolução.

Esta não é uma peculiaridade nossa, só dos Exus, mas de todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Afirmo que não existe espírito evoluído, como se fosse um produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio Absoluto, Deus. Assim, perante os "olhos" de Olorum, sou igual aos pretos velhos, caboclos, baianos, boiadeiros, ciganos, orientais... As distinções preconceituosas ficam por conta de vocês.

Não sou a luz, mas tenho minha própria luminosidade, qual labareda de uma chama maior, assim como todos vós. Basta tirar as nódoas escuras do candeeiro que vos nublam o discernimento que podereis enxerga-la, lá dentro de vós, o que chameis de espírito. Há algo que me distingue dos demais espíritos. É o fato de eu não estar na luz. Meu habitat é a escuridão. Os locais trevosos onde há sofrimento, escravidão, dominação coletiva, magismo negativo, castelos de poder alimentados pelo mediunismo na Terra que busca a satisfação imediata dos homens, doa a quem doer. O que eu faço lá?

Eu, um Exu, entre tantos outros, levo a luz às trevas, qual cavaleiro com estandarte em punho. Dentro da lei universal de equilíbrio, eu abro e fecho, subo e desço, atuo na horizontal e na vertical, no leste ou no oeste, atrás e na frente, encima e embaixo, impondo sempre o equilíbrio às criaturas humanizadas neste planeta, encarnados e desencarnados aos milhões. O Cosmo é movimento, nada está parado, nada é estático. Eu sou movimento. Não sou as ondas do mar, mas eu as faço movimentar- se...

Não sou as estrelas na abóbada celeste, mas meu movimento faz a sua luz chegar até as retinas...Não sou o ar que perpassa as folhas, mas as suas moléculas e partículas atômicas são mantidas em coesão e movimentadas pela minha força.... Iah, ah, ah... Este equilíbrio não se prende as vontades humanas e aos vossos julgamentos de pecado, certo ou errado, moral ou imoral. Eu atuo no contínuo temporal do espírito e naquilo que é necessário para a evolução. Se tiverdes programado nesta encarnação serdes ricos, o será com axé de Exu.

Se for o contrário, se em vida passada abusou da riqueza, explorou mão de obra, matou mineiros e estivadores de canaviais, e é para o equilíbrio de vosso espírito serdes mendigo, nascerás em favela sentindo nas entranhas o efeito de retorno, com axé de vosso Exu que vos ama, assim como um elástico que é puxado esticando e depois volta à posição de repouso inicial, estarei atuando para que seja cumprida a Lei de Harmonia Universal, mesmo que "julgueis" isto uma crueldade. Eu, Exu, vos compreendo. Vós ainda não me compreendeis.

Eu sou livre, livre e feliz. Vós sois preso, preso e infeliz no ciclo das reencarnações sucessivas.

Eu dou risada. Iah, ah, ah, ah !!!! Sabe por quê?

Porque eu sei que no dia que o Sol não mais existir, vosso planeta for mais um amontoado de rocha inerte vagando no cosmo, estaremos vivos, vivos, muito vivos, evoluindo, evoluindo, sempre evoluindo. Assim como vim para a Terra como caravaneiro da Divina Luz há milhares de anos atrás, assim iremos todos para outro orbe quando este planeta "morrer".

Quando este dia chegar, vós estareis um pouco menos iludidos com as pueris verdades emanadas dos homens e seus frágeis julgamentos religiosos. Eu, Exu, vou trabalhar arduamente para quando este dia chegar, vós estejais menos iludidos e quem sabe livre da prisão do escafandro de carne, assim como eu sou livre, livre, livre e feliz.

Iah, ah, ah, ah, ah.

Ditado pelo Guardião Pinga Fogo

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sábado, 28 de janeiro de 2012

Caboclo Pena Branca

Caboclo Pena Branca: O irmão universal, um caboclo sem fronteiras

22378243Em 1929, o poderoso cacique Pena Branca, líder dos índios Yaqui do México, liderou uma revolta contra a opressão e a injustiça que vitimavam o seu povo. Desde este momento, nas terras americanas, o mito desta grande entidade nasceu. Pena Branca é hoje um símbolo de liberdade, autenticidade e fraternidade.

Entrando em contato com muitos irmãos de cultos afro-indígenas do México, Caribe e Estados Unidos, fiz esta pergunta a mim mesmo :

-"Será nosso Caboclo Pena Branca, esta mesma entidade ou um representante dela ? "

Certa vez, perguntei ao irmão Alberto Salinas, curandeiro e médium de uma tradição espiritualista mexicana, quais as principais entidades que incorporavam em seu templo. O primeiro nome que ouvi foi : Pena Branca. Em seguida, comentei que no Brasil, também incorporava um índio do mesmo nome. Ele não se surpreendeu e disse que outros "penas" também frequentavam sua sessão de cura, nada impedindo que fossem as mesmas entidades.

Longe dali, no Caribe, existe uma religião chamada de Vinte e Uma Divisões (ou Vinte e Uma Linhas) que é muito parecida com a nossa amada Umbanda. Nos terreiros deste culto, trabalham destemidos espíritos de índios, pretos velhos, exus (ali chamados de candelos) e outros espíritos familiares. Na Linha de Índio Bravo, uma das Vinte e Uma Linhas, encontramos também nosso velho amigo : Pena Branca !

Ali ele baixa, firme e elegante, dando brados e vivas imponentes. Com ele, também incorporam Águia Branca, Índio da Paz e outros "penas" : Pena Azul, Pena Negra, Pena Amarela, etc... Coincidência ?

Nos estados sulistas dos Estados Unidos, existem algumas igrejas espíritas.... Coisa bem diferente, pois por fora parece um templo evangélico e por dentro um terreiro. Os pastores são médiuns e bem íntimos com as manifestações do Mundo Invisível.

O espírito principal que chefia estas igrejas, as vezes chamadas de Igrejas Espiritualistas Africanas, é o Chefe Índio Falcão Negro. Quando o Chefe Falcão se manifesta, ele puxa outros companheiros das aldeias do astral, como Nuvem Vermelha, Águia Negra (nomes de chefes indígenas que existiram) e entre eles está : Pena Branca ! Mais coincidência ?

caboclo_penabranca Algumas fraternidades esotéricas americanas, que cultuam os Mestres Ascencionados como Saint Germain, El Morya e outros bem conhecidos da Nova Era, conhecem um belo Mestre curador. Ele aparece como um índio banhado em branca e luminosa luz, dando sábios conselhos e mensagens. Seu nome ? Mestre Pena Branca. Olha ele aqui de novo....

Em algumas ilhas do Caribe existe um culto chamado Obeah, de origem africana. Dentro dele são celebrados os mistérios dos espíritos de origem indígena taino, etnia local. Existem muitas entidades indígenas, a maioria com comportamento muito arredio e nomes de animais, como Cobra Verde, Pantera Negra, Jaguar Dourado e etc...

Quando incorpora a Falange do Povo Alado, simbolizada pelos pássaros e morcegos, um deles tem um destaque especial. Este espírito se apresenta sério, compenetrado, usa tabaco fortíssimo e uma pena branca na cabeça. Como é chamado ? Índio Pena Branca. Pois então, novamente o encontramos.

Na Venezuela existe um culto belíssimo, semelhante em tudo com a Umbanda de nossa terra. Tem caboclo, preto velho, exu, marinheiro, Orixás e tudo de bom. É a tradição de Maria Lionza, a Rainha Mãe da Natureza.

Na Linha Índia, comandada pelo famoso espírito do Cacique Gaicaipuro, incorporam centenas de caboclos venezuelanos e americanos. Eles trabalham com pemba, bebidas diversas, água, cocares, maracás e todo o aparato ameríndio. Chegam bradando e saudando o povo, que procura semanalmente os irmandades em busca de alívio, socorro material e espiritual.

Certo dia em Bonaire, uma ilhazinha perto da Venezuela, eu participava de um culto de Lionza. Perto do congá, estava um rapaz incorporado com um caboclo. Atento, o índio ouvia pacientemente uma velha senhora e a limpava com um maço de ervas perfumadas. A senhora chorava muito e tremia. No final da sessão, o semblante dela havia mudado. Feliz, ela sentou-se no banco da assistência e orava agradecida.

chefe-caboclo-pena-branca12 Curioso, eu me aproximei e perguntei o nome da entidade que a atendeu. A velha irmã respondeu com reverência. Adivinhem o nome do caboclo. Ele mesmo, o grande índio Pena Branca !

O tempo passou e a pergunta ainda batia dentro da minha cabeça. Será que é o mesmo Pena Branca ? Terá este caboclo conhecido da Umbanda viajado tanto assim ? Afinal, ele é mexicano, americano ou brasileiro ? Quem, afinal, nasceu primeiro, o Pena Branca daqui ou de lá ? Inquietações de um pesquisador, pois os afilhados e médiuns de Pena Branca não ficam, creio eu, tão preocupados com a sua origem.

Uma bela noite, em um modesto e tranquilo terreiro umbandista do interior paulista, acontecia uma gira de caboclo. A líder do terreiro abriu o trabalho e incorporou. Seu Pena Branca estava em terra, em todo o seu esplendor e força. Fiquei atento, lembrei-me do Caribe e pensava em tudo isso que agora escrevo aqui. O caboclo Pena Branca riscou seu ponto, pediu um charuto, deu algumas ordens ao cambono e olhou para onde eu estava. Senti uma estranha energia percorrer minha espinha. Ele continuou olhando e acenou. Me levantei e acenei de volta.

Foi então que ele falou :

- Filho, era eu, lembra ? Tem aí um maço de ervas bem cheiroso para mim ?

Salve Seu Pena Branca !

Autor: Ras Adeagbo

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Oxalá, o Criador

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Quem conhece a música “Oxalá, o Criador”, sabe que é linda e ouvindo-a,  me deu uma vontade de fazer um vídeo que disponibilizo abaixo. Eu sei que o vídeo possui imagens repetidas pois infelizmente não existem muitas imagens dos Orixás juntos.

Espero que gostem ^^

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Os Orixás

Estava escolhendo o texto que abrirá as postagens do blog nesse ano de 2012 e achei este, maravilhoso que se refere às Sete linhas de Umbanda. Vale a pena ler.

As sete manifestações de Deus

os orixas

As Sete Vibrações Divinas são um fluxo de ondas emitidas por Nosso Divino Criador que as subdivide através de suas Divindades, "Os Tronos de Deus", a partir da Coroa Divina. Nossos amados e amorosos Orixás ocupam, portanto, a partir da Coroa Divina, sua função de regentes da natureza, e chegam até nós através de suas vibrações durante todo o tempo.

Vibrações estas que assumem um sentido especial que tanto sustenta como energiza permanentemente tudo o Que Deus emana. (os seres, as criaturas e as espécies). As Sete vibrações aqui enfocadas formam o setenario vibratório e cada uma delas flui em uma faixa ampla, infinita mesmo, alcançando tudo e todos. Cada uma dessas ondas forma a sua tela vibratória e emite ou emana seu fator.

Cabe-nos, portanto Clamar ao Nosso Divino Criador que:

oxalameupai 

Na fé, envolva-nos em suas vibrações oriundas do Trono Cristalino do Orixá Oxalá. Permita que sejamos receptivos a esta sua manifestação Divina sem a qual nada iremos realizar, pois nosso destino esta ligado a ela.

 

oxum_1 No Amor, maior de todos os sentimentos, que nos chega através do Trono Mineral regido por nossa mãe Oxum das Cachoeiras, que nos une, que sustenta a concepção, a união a caridade, a bondade e a prosperidade em todos os sentidos, pois devemos crescer em comunhão com Deus e dessa forma em acordo com nossa missão.

oxossi 

No conhecimento, com a emanação do Trono Vegetal sustentado por nosso amado Pai Oxossi das matas, que nos impulsiona a busca do aprendizado, da criatividade, da versatilidade. Que nos chega através das matas, das florestas da energia dos vegetais, dos florais.

 

xxx Na emanação da Justiça Divina do Trono Ígneo do nosso amado Pai Xangô das Pedreiras. Que nos remete à imparcialidade, a reflexão, a moralidade e ao equilíbrio. Que sua presença se faça constante entre nós, em nossas vidas, em nossas atitudes para com os nossos semelhantes. Que sejamos sempre obedientes e regidos pela Lei Maior, sob a qual sao-jorge-e-o-dragao[3] deveremos manifestar todas as nossas ações ordenadoras em comunhão com o Trono eólico regido pelo Orixá Ogun. Manifestador dessa vibração Divina, que nos emana a lealdade, a retidão, o caráter, a tenacidade, ao rigor, a combatividade, a direção.

 

obaluae2 Que possamos seguir nossa caminhada terrena em harmonia com a Evolução, regida por nosso amado Orixá Obaluaê, Senhor do Trono Telúrico, a quem suplicamos, nos envolva em sua vibração Divina do racionalismo, da flexibilidade, da persistência. Que tenhamos saúde mental e física, que nossas feridas visíveis e invisíveis sejam consumidas através do seu amor dedicado a todos nós.

 

iemanja-14 Através do Trono da Geração, cultivemos no oceano de nossa renovação, a essência da criação Divina, e que em nossas andanças no plano material, sejamos colhidos nos braços de nossa amada mãe Iemanjá, regente dessa divina vibração aquática.

 

Que pratiquemos a geração em todos os sentidos da vida, vibrando em nosso intimo, a criatividade, a multiplicação, a fartura, e a maternidade e, portanto o amor do nosso Divino Criador. Amém!!!

Autor: Sergio Benedito da Silva

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domingo, 1 de janeiro de 2012

Feliz 2012!!!


Desejo a você, leitor do blog, um excelente 2012, com muita saúde, paz, prosperidade, dinheiro, realizações, amor, carinho, coragem e tudo o que existir de bom.

Vou deixar aqui uma música que eu e muitas pessoas cantavam quando eram crianças:
"Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo. Que tudo se realize no Ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender. Para os solteiros, sorte no amor, nenhuma esperança perdida. Para os casados, nenhuma briga, paz e sossego na vida." ♫

Essa canção reflete bem o que eu desejo a todos que por aqui passarem, a todos que sempre vem visitar o blog, leem os textos, dão seus pitacos. Enfim espero um 2012 com mais postagens, com mais ensinamentos, com mais reflexões e mais comentários por parte de vocês, leitores que motivam esta blogueira a continuar postando! Que 2012 seja especial pra você!

Fico por aqui, até a próxima! :)

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