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sábado, 9 de outubro de 2010

Mediunidade

Olá meus leitores, eu sei que estou em falta com o blog e por isso estou aqui hoje… , para postar um ensinamento muito importante que eu li no JUCA – Jornal de Umbanda Carismática, os créditos são todos do jornal.

angel_of_ascension

O valor da Mediunidade

Para que os irmãos reflitam sobre o valor da mediunidade, vamos relatar uma história acontecida nos planos espiritual e material, respectivamente.

Joaquim, um espírito recém desencarnado, cuja vida na Terra havia sido péssima, fez um pedido aos mentores espirituais de planos mais elevados, rogando desesperadamente nova oportunidade para resgatar as dívidas contraídas na extinta existência corpórea.

Era tão grande seu arrependimento e tanto torturava a própria consciência, que ao pedido feito, suplicava novo corpo físico, em qualquer situação, qualquer tipo de existência por pior que fosse: poderia encarnar-se como louco, cego, aleijado, mudo, idiota, canceroso, leproso, morfético, fosse o que fosse, pouco lhe importaria.

Submeter-se-ia com resignação, mas desejava vir novamente à Terra e para isso suplicava de joelhos. Levado seu pedido ao alto, Deus em sua infinita misericórdia, avaliou seus rogos seu desejo e atendeu-o. Dar-lhe-ia nova oportunidade para reencarnar-se, porém, dizia a permissão que o filho pedinte não necessitaria descer à Terra com defeito físico, doenças ou perturbações mentais.

Apenas uma condição era-lhe imposta: que nascesse na Terra como homem normal, mas viria como médium e comprometer-se-ia a prestar a caridade quatro horas por semana, durante trinta anos, ou seja dos vinte até a idade de cinquenta anos. Feito isso, suas dívidas estariam saldadas. Aceitou, é claro, chorando de alegria. E reencarnou-se. Até os vinte anos de idade tudo foi normal. Daí em diante desabrochou-lhe a mediunidade. Passou então a frequentar um centro espírita, trabalhando duas horas na terça-feira e duas horas no sábado. Assim foi levando placidamente sua existência e até se casou. Voltemos, agora ao plano espiritual.

Quarenta anos depois do nascimento de Joaquim, os mentores espirituais depararam um outro irmão, há pouco desencarnado, necessitando de socorros urgentes. Para tanto, tinham de recorrer a um médium na Terra, que fornecesse fluidos vibratórios materiais para sintonizar com a vibração grosseira daquele espírito em desespero a fim de ser aliviado em seus sofrimentos morais, após a necessária doutrinação. Um dos mentores, então, se lembrou do Joaquim, o irmão que fizera o requerimento pedindo para encarnar-se nas piores condições possíveis, mas que por bondade de Deus, apenas lhe fora imposta a faculdade mediúnica com a finalidade de ressarcir os males semeados. Sim, o Joaquim era a pessoa indicada, porque deveria estar em plena atividade, já até fortalecido em seu dom e ser-lhes-ia útil naquela emergência.

Consultada sua ficha cármica, comprovaram o fato. Daí, resolveram conduzir aquela alma sofredora até o médium, para que, com sua mediunidade de incorporação, ajudasse o irmão aflito e angustiado. E levaram-no até o centro onde o médium compromissado deveria estar atuando, pois era um sábado, dia de sessão.

Chegando ao centro, os mentores viram outros médiuns, menos o Joaquim…

Um deles disse apreensivo:
“Talvez esteja doente… vamos até sua residência e apliquemos-lhe passes magnéticos para revitalizá-lo, neutralizando algum mal-estar de que porventura tenha sido acometido.”

Verificada a ficha do centro, anotaram-lhe o endereço e para lá rumando. Antes, porém, deixaram o espírito perturbado entregue aos outros médiuns daquele templo.

Ao chegarem ao lar do Joaquim, encontraram-no. Lá estava ele deitado em uma rede, ocioso e indiferente, tomando uma cerveja. Surpresos, os mentores espirituais ainda ouviram a esposa do médium irresponsável perguntar-lhe por que não fora ao centro, pois era dia de sessão. O marido respondeu que fazia muito calor e ele já estava cansado de ficar horas e horas a atender irmãos que compareciam ao centro para aborrecê-lo…

Um dos mentores observou:
“Não foi este que pediu para reencarnar-se como louco, cego, mudo, aleijado, idiota, leproso, canceroso, morfético ou o que merecesse, desde que lhe fosse permitido reencarnar-se em novo corpo físico?!… E Deus, na sua infinita benevolência, tão somente lhe impôs a condição de servir como médium, trabalhando quatro horas por semana, dos vinte até os cinquenta anos de idade… e só isso?! … ele está agora com apenas quarenta anos de vida terrena!”

“É verdade” – afirmou o outro e ambos tristes, compadecidos do irmão médium, se retiraram. Adivinhem o que irá acontecer ao Joaquim, quando novamente regressar ao dos espíritos!

Aí está, meus irmãos, a responsabilidade do médium.

Reflitam e muito cuidado para não incidirem no mesmo erro do Joaquim.

Retirado do livro “Mediunidade e
seus problemas” de Edson Orphanake.
JUCA – Jornal de Umbanda Carismática.

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